O acordo prevê a adaptação do FPSO por meio de um contrato turnkey de Engineering, Procurement, Construction and Installation (EPCI), com garantia e operação e manutenção por 24 meses
A Enauta assinou recentemente um acordo de intenções com a Yinson Holdings Berhad para engenharia de detalhamento e compromisso de long lead items para o FPSO OSX2. A companhia conta com uma opção de aquisição exclusiva da unidade, que deverá fazer parte do sistema definitivo do campo de Atlanta, no pós-sal da Bacia de Santos. A empresa conta com 100% de participação na área. O acordo com a Yinson prevê a adaptação do FPSO através de um contrato turnkey EPCI, com garantia de manutenção e operação por dois anos. O valor total do investimento será de US$ 500 milhões.
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Custo total poderá subir para a casa dos US$ 2 bilhões
Antes do início da produção, a Yinson terá uma opção de compra do FPSO. Se exercê-la, entrarão em vigor contratos de afretamento, manutenção e operação por um período de 15 anos, havendo a possibilidade de estender o prazo por mais 5 anos, chegando a um valor total de US$ 2 bilhões para os 20 anos.
As condições do acordo estão sujeitas à assinatura dos contratos definitivos, que devem ocorrer com a sanção do projeto, previsto para o primeiro trimestre do próximo ano.
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Enauta assina outro acordo com a Yinson em agosto
Há cerca de quatro meses, a empresa assinou um memorando de entendimento, também com a Yinson, para a negociação direta e exclusiva dos acordos de afretamento e atividades do FPSO que deverá compor o campo de Atlanta, no pós-sal da Bacia de Santos.
A licitação para escolher os principais fornecedores dos equipamentos ainda está sendo organizada, de acordo com o previsto. Em adição ao FPSO, o investimento para os equipamentos e a perfuração de poços subsea está projetado na casa dos US$ 500 e 700 milhões. Localizado no pós-sal da Bacia de Santos, o campo de Atlanta é administrado e operado pela subsidiária integral da companhia, Enauta Energia S.A, com uma participação de 100%.
Enauta apresenta lucro líquido de R$ 134 milhões
De acordo com o Diretor de Operações da empresa, Carlos Mastrangelo, em entendimento conjunto com a Yinson, a Enauta garante que serão instaladas tecnologias viáveis para a redução das emissões de carbono.
Segundo o diretor, a adaptação do FPSO, que poderá compor o campo de Atlanta, no pós-sal da Bacia de Santos, será um projeto pioneiro no quesito de emissões evitadas, o que otimizará sua eficiência ambiental e operacional.
O resultado da Enauta no terceiro trimestre deste ano, que foi divulgado no dia 10 do último mês, apresentou um lucro líquido de R$ 134 milhões, o que equivale a uma alta de 351,7% em relação ao mesmo período de 2020. O Ebtida da empresa alcançou a marca de R$ 438,8 milhões no terceiro trimestre deste ano, apresentando um crescimento de 182,3% se comparado ao mesmo período de 2020.
Petróleo registra perda na semana e mercado brasileiro arrecada 2 bilhões de dólares em leilão de petróleo e gás do pré-sal
Os preços do petróleo caíram na sexta (17/12) e também recuaram na semana, com o avanço de casos da variante Ômicron aumentando o temor de que novas restrições atinjam a demanda por combustível.
O consórcio formado pela Total, pela Malaia Petronas, pelo Qatari QP e pela Petrobras, recebeu o bloco Sépia, enquanto o composto pela Petrobras, Shell e Total obteve o da Atapu.
Sépia e Atapu, localizadas na bacia marinha de Santos, ao longo do litoral dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, já têm reservas comprovadas no pré-sal, o cobiçado horizonte de exploração que o Brasil descobriu em águas muito profundas do Oceano Atlântico, abaixo de uma camada de sal de dois quilômetros de espessura.
De acordo com as regras da proposta, o critério para obter a adjudicação dos blocos foi concedido à maior oferta de direitos de exploração dos volumes excedentes, cujo mínimo foi fixado em 5,89% do excedente do campo de Atapu e 15,02% do campo Sépia.