Empresas solicitam concessão para construir ferrovias em 12 trechos do Mato Grosso

Seis empresas fizeram solicitação para o Ministério da Infraestrutura para construir as ferrovias no Mato Grosso; três dos pedidos estão em fase final de análise

O Ministério da Infraestrutura (MInfra) recebeu solicitações de requerimento de 6 empresas para autorizar a construção de ferrovias em 12 trechos do estado do Mato Grosso, através do programa Pró-Trilhos; o levantamento foi realizado pelo MidiaNews nesta semana. Desses pedidos, três já estão em fase final de análise, ou seja, na momento da assinatura do contrato de adesão e da autorização do requerimento e os investimentos propostos pelas empresas para as ferrovias são bilionários.

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A empresa que mais solicitou autorizações para construções de ferrovias no Mato Grosso foi a Rumo S.A., companhia que já opera o corredor ferroviário que liga Rondonópolis (MT) até o Porto de Santos (SP) através de concessões federais (Malha Norte e Malha Paulista), e que pretende construir a ferrovia estadual que irá conectar Rondonópolis a Cuiabá e Lucas do Rio Verde.

A empresa fez o requerimento ao MInfra para construção de seis ferrovias no Mato Grosso, nestes trechos: Água Boa a Lucas do Rio Verde; Ribeirão Cascalheira a Figueirópolis (TO); Bom Jesus do Araguaia a Água Boa; Primavera do Leste a Ribeirão Cascalheira; Santa Rita do Trivelato a Sinop; Nova Mutum a Campo Novo do Parecis.

Com todas essas obras, o investimento realizado pela Rumo está avaliado em mais de R$ 20,4 bilhões. Em fase de assinatura de contrato de adesão já encontram-se os requerimentos para os trecos de Água Boa a Lucas e de Bom Jesus do Araguaia a Água Boa.

Outras empresas que esperam construir ferrovias no Mato Grosso

A segunda empresa que realizou mais pedidos para a construção de ferrovias no Mato Grosso foi a Zion Real Estate, que está solicitando a autorização para construir ferrovias que ligarão Lucas do Rio Verde a Sinop; e Sinop a Moraes Almeida (PA). A estimativa de investimento da empresa é que as duas obras somem R$ 8,79 bilhões de custos.

A primeira empresa solicitar o pedido para construir ferrovias pelo trecho que liga Água Boa a Lucas do Rio Verde foi a VLI Multimodal S.A. A obra para o estado do Mato Grosso está estimada em R$ 5,08 bilhões e o requerimento também já encontra-se na fase final de autorização.

Para o trecho entre Lucas do Rio Verde e Sinop, a Garin Infraestrutura, Assessoria e Participações Ltda. solicitou autorização para construir uma ferrovia avaliada em R$ 1,47 bilhão.

Já a empresa Rail-In Engenharia Eirelli solicitou a autorização para construir e operar as ferrovias no trecho que conecta Água Boa a Lucas do Rio Verde, com previsão de investimento de R$ 6,35 bilhões.

Por fim, o último trecho requerido ao MInfra foi solicitado pela empresa Euca Energy Administração e Participações S.A., a qual tenta tornar viável um trecho de 30 km de ferrovias no município de Alto Araguaia, com investimento estimado em R$ 300 milhões.