O Governo Federal planeja oferecer concessões por meio de 11 leilões durante o resto do ano; o setor privado está otimista
O plano do governo federal brasileiro de oferecer concessões para vários terminais portuários nos próximos meses está motivando participantes do setor privado a levantar dinheiro em preparação para os próximos leilões.
A operadora de terminal de contêineres Santos Brasil está tentando levantar pelo menos 1 bilhão de reais (US $ 190 milhões) por meio de uma oferta primária de ações no mercado local para comprar novos ativos portuários. A empresa disse que planeja vender 192,68 milhões de ações em 24 de setembro.
LEILÕES
O governo planeja oferecer concessões por meio de 11 leilões durante o resto do ano, inclusive para terminais nos portos de Paranaguá, Vila do Conde, Itaqui, Aratu, Itaguaí, Porto Alegre e Maceió.
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Em janeiro de 2021, estão previstos leilões para dois terminais de combustíveis líquidos em Itaqui, um terminal de granéis líquidos / ácido sulfúrico em Maceió e um para movimentação de soja em Macapá.
No mês passado, o Ministério da Infraestrutura fez leilões para as concessões de três áreas portuárias – arrecadando mais de 500 milhões de reais.
Uma dessas concessões foi no porto de Vila do Conde, no norte do Pará, para instalação e operação de uma usina a gás e uma unidade flutuante de armazenamento e regaseificação de GNL. A concessão foi concedida às Centrais Elétricas de Barcarena ( Celba ), compreendendo as Usinas Golar Power e Evolution Power (EPP).
Os outros dois terminais oferecidos pelo governo federal estavam no porto de Santos e terão um investimento total de 380 milhões de reais durante o período de concessão de 25 anos. Ambos os terminais são utilizados para celulose e foram concedidos à Eldorado Celulose e à Bracell, respectivamente.
MOSTRANDO RESILIÊNCIA
O setor portuário brasileiro permaneceu resiliente durante a pandemia COVID-19. Os portos estatais e privados movimentaram 538 Mt de carga no primeiro semestre, um aumento de 4,4% em relação ao ano anterior, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ)
As cargas com petróleo e derivados e soja foram as que mais cresceram, 19,8% e 31,4% para 123 Mt e 81 Mt, respectivamente.
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