A compra das hidrelétricas, que não teve valor divulgado, permitirá que a CSN foque em investimentos no setor da energia renovável
Conforme divulgado pela Companhia Siderúrgica Nacional – que em janeiro expandiu vendas internas e externas –, ou apenas CSN, no dia 8 de abril, sexta-feira, suas duas companhias subsidiárias CSN Cimentos e CSN Energia, comemoraram a assinatura de acordo com o Brookfield Americas Infrastructure (Brazil Power) a respeito da aquisição de 100% da Santa Ana Energética titular de outorga para a exploração da Pequena Central Hidrelétrica Santa Ana (PCH Santa Ana), da Pequena Central Hidrelétrica SacreII (PCH Sacre), da Topázio Energética e, indiretamente, da Brasil Central Energia (BCE).
De acordo com o que foi declarado em nota pelas empresas e publicado por Giovana Leal em matéria para o canal online de notícias Money Times, levando em conta a estimativa de consumo crescente de energia elétrica por parte da CSN Cimentos para os próximos anos devido a novas compras e desenvolvimento de médio e longo prazo de projetos, a aquisição das hidrelétricas PCHs tem como principal objetivo dar suporte e fortalecer os planos de expansão de negócios da CSN, por meio de investimentos no setor de energia renovável – muito promissor ao Brasil – e autoprodução de energia para gerar, assim, maior competitividade dos seus negócios.
Entre outras determinações suspensivas, o fechamento da operação ainda depende da aprovação por parte das autoridades concorrenciais e regulatórias, informou por fim a CSN. O valor da compra das hidrelétricas não foi divulgado.
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Confira, na íntegra, o documento oficial divulgado pela CSN acerca da aquisição da totalidade das usinas hidrelétricas:
Conheça a gigante CSN
Fundada em abril de 1941, a CSN foi a primeira produtora integrada de aço plano no Brasil, um marco no processo de industrialização do país. Privatizada em 1993, a Companhia vem se atualizando no mercado e diversificando sua atuação. Assim, ela é um dos mais eficientes complexos siderúrgicos integrados do mundo, e atua com destaque em cinco setores: siderurgia, mineração, logística, cimento e energia.
Além disso, a CSN possui uma visão de sustentabilidade que aumenta a eficiência dos processos industriais e estabelece ganhos com a economia circular, trazendo benefícios para todos os envolvidos nessa cadeia de geração de valor. A empresa tem uma gestão focada no desenvolvimento de suas equipes e na convivência harmônica com as comunidades nas cidades onde opera, no Brasil – onde está presente em 18 estados – e no exterior.
Energia solar, que já proporcionou R$ 75 bilhões ao Brasil, pode substituir a hidrelétrica na matriz energética nacional, segundo a Absolar
No dia 30 de março, quarta-feira, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que representa o setor de energia solar no país, realizou a eleição do Conselho de Administração para os anos de 2022 a 2026. Ronaldo Koloszuk será o presidente da Associação por mais um período de quatro anos.
Ronaldo afirmou ao veículo de notícias Exame que a reeleição é uma evidência da confiança que os associados depositam em sua equipe. Durante o tempo em que ele vem ocupando a frente do conselho da Absolar, Koloszuk observou o setor de energia solar crescer amplamente. Somente em março, a fonte atingiu 14 gigawatts de potência operacional, ultrapassando, assim, a usina de Itaipu, que corresponde a maior hidrelétrica do Brasil. Desde 2012, época em que a energia solar ganhou mais destaque nacional, essa fonte renovável trouxe quase 75 bilhões de reais em investimentos, além de gerar 420 mil vagas de empregos.
Para o executivo da Absolar, a energia solar é atrativa em termos econômicos e tecnológicos. “Com um dia de instalação, o cliente consegue uma redução de até 90% na conta de luz. Em três anos, o investimento se paga”, explica Koloszuk. Ficou interessado? Termine a leitura desta matéria clicando neste link. Aqui no CPG você pode conferir notícias da CSN e de várias outras empresas. Não perca!
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