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CSN fecha aquisição de hidrelétricas de Santa Ana para ampliação de negócios e autogeração de energia

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 12/04/2022 às 19:32
CSN, energia, hidrelétrica
Foto: Reprodução Valor Econômico / Google Imagens

A compra das hidrelétricas, que não teve valor divulgado, permitirá que a CSN foque em investimentos no setor da energia renovável

Conforme divulgado pela Companhia Siderúrgica Nacional – que em janeiro expandiu vendas internas e externas –, ou apenas CSN, no dia 8 de abril, sexta-feira, suas duas companhias subsidiárias CSN Cimentos e CSN Energia, comemoraram a assinatura de acordo com o Brookfield Americas Infrastructure (Brazil Power) a respeito da aquisição de 100% da Santa Ana Energética titular de outorga para a exploração da Pequena Central Hidrelétrica Santa Ana (PCH Santa Ana), da Pequena Central Hidrelétrica SacreII (PCH Sacre), da Topázio Energética e, indiretamente, da Brasil Central Energia (BCE).

De acordo com o que foi declarado em nota pelas empresas e publicado por Giovana Leal em matéria para o canal online de notícias Money Times, levando em conta a estimativa de consumo crescente de energia elétrica por parte da CSN Cimentos para os próximos anos devido a novas compras e desenvolvimento de médio e longo prazo de projetos, a aquisição das hidrelétricas PCHs tem como principal objetivo dar suporte e fortalecer os planos de expansão de negócios da CSN, por meio de investimentos no setor de energia renovável – muito promissor ao Brasil – e autoprodução de energia para gerar, assim, maior competitividade dos seus negócios.

Entre outras determinações suspensivas, o fechamento da operação ainda depende da aprovação por parte das autoridades concorrenciais e regulatórias, informou por fim a CSN. O valor da compra das hidrelétricas não foi divulgado.


Confira, na íntegra, o documento oficial divulgado pela CSN acerca da aquisição da totalidade das usinas hidrelétricas:

Conheça a gigante CSN

Fundada em abril de 1941, a CSN foi a primeira produtora integrada de aço plano no Brasil, um marco no processo de industrialização do país. Privatizada em 1993, a Companhia vem se atualizando no mercado e diversificando sua atuação. Assim, ela é um dos mais eficientes complexos siderúrgicos integrados do mundo, e atua com destaque em cinco setores: siderurgia, mineração, logística, cimento e energia.

Além disso, a CSN possui uma visão de sustentabilidade que aumenta a eficiência dos processos industriais e estabelece ganhos com a economia circular, trazendo benefícios para todos os envolvidos nessa cadeia de geração de valor. A empresa tem uma gestão focada no desenvolvimento de suas equipes e na convivência harmônica com as comunidades nas cidades onde opera, no Brasil – onde está presente em 18 estados – e no exterior.

Energia solar, que já proporcionou R$ 75 bilhões ao Brasil, pode substituir a hidrelétrica na matriz energética nacional, segundo a Absolar

No dia 30 de março, quarta-feira, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que representa o setor de energia solar no país, realizou a eleição do Conselho de Administração para os anos de 2022 a 2026. Ronaldo Koloszuk será o presidente da Associação por mais um período de quatro anos.

Ronaldo afirmou ao veículo de notícias Exame que a reeleição é uma evidência da confiança que os associados depositam em sua equipe. Durante o tempo em que ele vem ocupando a frente do conselho da Absolar, Koloszuk observou o setor de energia solar crescer amplamente. Somente em março, a fonte atingiu 14 gigawatts de potência operacional, ultrapassando, assim, a usina de Itaipu, que corresponde a maior hidrelétrica do Brasil. Desde 2012, época em que a energia solar ganhou mais destaque nacional, essa fonte renovável trouxe quase 75 bilhões de reais em investimentos, além de gerar 420 mil vagas de empregos.


Para o executivo da Absolar, a energia solar é atrativa em termos econômicos e tecnológicos. “Com um dia de instalação, o cliente consegue uma redução de até 90% na conta de luz. Em três anos, o investimento se paga”, explica Koloszuk. Ficou interessado? Termine a leitura desta matéria clicando neste link. Aqui no CPG você pode conferir notícias da CSN e de várias outras empresas. Não perca!

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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