Pensando em gerar um impacto cada vez menor no meio ambiente, o BNDES deixará de financiar usinas a carvão
Fontes de energia que dependam do carvão não terão mais um importante parceiro para o desenvolvimento de projetos no país. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, afirmou que deixará de financiar fontes de energia que tenham um grande impacto negativo no meio ambiente.
O anúncio do BNDES acontece em meio à maior estiagem dos últimos 90 anos. Enquanto as hidrelétricas estão com capacidade de produção de energia reduzias, as usinas térmicas de carvão estão sendo usadas para suprir a necessidade de energia e evitar apagões.
Atualmente, o Brasil possui um total de 22 usinas térmicas, mas elas representam somente 2% de toda a energia gerada no Brasil.
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Em contato com a CNN, especialistas do setor destacam que a nova política do BNDES é apenas para usinas futuras. Levando em conta que elas demoram entre 4 e 6 anos para ficarem prontas, os efeitos da nova política só serão vistos a longo prazo.
O BNDES tem dado prioridade para outras fontes de energia que afetam muito menos o meio ambiente. Energia eólica, energia solar e biomassa são apenas alguns dos exemplos de tecnologias mais amigáveis com a natureza.
O Brasil vive uma grande crise energética por conta da estiagem. Com poucas chuvas e os reservatórios com baixa quantidade de água, menos energia é gerada, obrigando o governo a usar usinas de carvão para suprir a demanda. Contudo, além de ser mais poluente, este outro método é bem mais caro.