Presidente Bolsonaro teria “vazado” a redução do preço da gasolina na refinaria. Desmentido inicialmente, Petrobras confirma redução hoje
Como tinha anunciado no dia 5 o presidente, Jair Bolsonaro, a Petrobras anunciou nesta terça-feira (14/12), a redução do preço médio da venda da gasolina na refinaria para distribuidoras, de R$3,19 para 3,09, uma redução de 10 centavos, que se converte em cerca de 3% de diminuição, Os novos preços passam a ser praticados à partir desta quarta-feira, dia 15. “Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A, para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço da gasolina na bomba passará a ser de R $2,26 a cada litro em média. “Uma redução de R$ 0,07”, confirma a estatal sobre os valores.
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De acordo com a Petrobras, a redução é reflexo da cotação do petróleo no mercado internacional e da estabilização da desvalorização do real em relação ao dólar.“ Essa alteração reflete em parte a evolução dos preços internacionais na caixa do câmbio que se estabilizaram em patamar inferior para gasolina”
Aparentemente, Bolsonaro teria “vazado” essa redução de preços há cerca de uma semana atrás, que foi desmentida logo no dia seguinte, com a empresa afirmando, em nota oficial, que ainda não havia certeza alguma sobre a redução ou não do valor final da gasolina. O valor da gasolina vem sofrendo aumentos sucessivos durante o ano de 2021, que finalizam um total de 68% do valor cobrado pelos distribuidores, saindo de R$1,84 do começo do ano para o patamar atual.
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Muito disso se deve, de acordo com especialistas, à nova política de preços da Petrobras, que inclui a variação do dólar e do preço internacional do barril de petróleo na composição no preço do combustível. É importante porém compreender que existem outras forças em ação, além do presidente Bolsonaro e da Petrobras, na composição do preço da gasolina saindo da refinaria, e que o processo de inflação é uma situação enfrentada em outros países também.
Aumentos sucessivos nos preços dos combustíveis e sua consequência na inflação.
Os combustíveis são os principais vilões da inflação de 2021, de acordo com os dados do IBGE.
De acordo com esses dados, o segmento registrou alta de 45,2% até novembro, sendo que foi puxado pelo aumento de 67,4% de etanol, 42,7% da gasolina e 41,3% no óleo diesel.
A alta dos combustíveis afeta o bolso do consumidor em diversos aspectos, pois esse aumento força para cima o valor dos fretes, o que se torna uma verdadeira bola de neve de aumentos. O grande modal de transporte de carga brasileiro ainda é o rodoviário, então o aumento dos combustíveis acaba tendo efeito de aumento do preço de outros produtos, incluindo os alimentícios.
Conforme levantamento da associação de supermercados feita com valores até setembro, de 35 produtos consumidos em supermercados, o café teve o maior aumento em 2021, com inflação de 33,9%. O açúcar teve alta de 30,3% e o ovo de 22,5% .
Segundo o IBGE as carnes tiveram aumentos diversos. de acordo com corte, entre 20 e 30% até setembro, um dos maiores campeões realmente diferente durante este ano foi o pimentão, com 96,34%.
Espera-se que, da mesma forma que na alta, que a queda do combustíveis ajude a parar o processo de inflação e ajude a economia brasileira a se recuperar dos problemas atuais.