Chefão da EDF Norte Fluminense prevê investimento de R$ 200 milhões para ser aplicado até 2024 no estado do Rio de Janeiro
Emmanuel Delfosse, “Chefão” da EDF Norte Fluminense, uma subsidiária brasileira da multinacional francesa de energia Électricité de France – EDF, que tem uma usina termelétrica em Macaé, anunciou um aporte milionário no estado do Rio de Janeiro no setor de gás. De acordo com ele, até 2024, a empresa será responsável por R$ 200 milhões em impostos.
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Representantes da multinacional francesa no Brasil se reuniram com membros da secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado do Rio de Janeiro, na última terça-feira (01/06). Na reunião, Delfosse, destacou o interesse no setor de gás natural.
“A nova lei do gás e a atuação proativa do poder executivo fluminense são fatores importantes para incentivar os investimentos nesse setor e implementar o novo mercado de gás no Estado, já que a competitividade avançou bastante com as medidas relativas ao ICMS do gás“, afirmou o executivo.
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“O Governo do Estado está alinhado com o setor produtivo do gás natural, levando, ao Senado e à Agência Nacional de Petróleo (ANP) reivindicações visando a melhoria do ambiente de negócios para os investidores da área de energia“, afirmou o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico Leonardo Soares.
Usina Termelétrica Norte Fluminense, em Macaé, movida a gás natural produzido na Bacia de Campos, é tida como a mais eficiente entre as térmicas em operação no Brasil
A Usina Termelétrica Norte Fluminense, em Macaé, tem capacidade instalada de 826 MW e é tida como a mais eficiente entre as térmicas em operação no País e no portfólio do Grupo EDF.
A unidade é movida a gás natural, produzido na Bacia de Campos e está em operação desde 2004, gerando energia para 2,5 milhões de pessoas no Estado do Rio de Janeiro
1800 empregos em Macaé: Ibama concede a francesa EDF, licença para construção da usina termelétrica a gás natural Norte Fluminense 2
A usina termelétrica a gás natural Norte Fluminense 2, em Macaé (RJ), terá potência de 1,7 GW. O maior agente de geração fóssil em operação atualmente, a UTE Porto de Sergipe I, tem potência outorgada de 1,5 GW, segundo dados da Aneel.
Uma das supridoras da UTE, será a UPGN de Cabiúnas, que processa o gás natural das bacias de Campos e Santos. Porém, o relatório de impacto ambiental (Rima) apresentado indica outras alternativas, como o gás do pré-sal via Rota-2 ou um terminal de regaseificação de GNL no planejado Terminal Portuário Macaé (Tepor).
Para abastecer UTE Norte Fluminense 2, em Macaé, será construído um gasoduto desde Cabiúnas, dentro da mesma faixa de servidão do gasoduto da UTE Nossa Senhora de Fátima, projeto da BP e Eneva, cuja faixa já está licenciada no Ibama.