Após o alerta de Donald Trump sobre os BRICS e a substituição do dólar, dois países do bloco esclareceram que não têm planos de abandonar a moeda americana como referência global.
O alerta recente de Donald Trump sobre uma possível substituição do dólar como principal moeda de comércio internacional ganhou destaque global, especialmente em meio à expansão do BRICS. No entanto, dois membros do grupo reforçaram que não possuem planos imediatos para enfraquecer a posição do dólar.
A Índia foi mais um país dos BRICS que descartou categoricamente qualquer participação em um processo para criar uma moeda de reserva do bloco.
Essa decisão ocorre após as ameaças do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas de 100% a países que busquem desdolarização.
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“A ideia de que os países do BRICS estão tentando se afastar do dólar enquanto ficamos parados e assistimos ACABOU”, publicou Trump no X em 30 de novembro. Ele destacou que qualquer tentativa de desafiar o dólar americano resultaria em tarifas severas e consequências comerciais.
África do Sul responde rapidamente
A África do Sul foi a primeira a reagir às declarações de Trump. Em 1º de dezembro, o Departamento de Relações Internacionais e Cooperação (DIRCO) emitiu uma declaração oficial desmentindo qualquer plano do BRICS para criar uma nova moeda.
“Relatórios falsos levaram à narrativa incorreta de que o BRICS está planejando criar uma nova moeda”, afirmou o DIRCO. “As discussões dentro do BRICS focam no uso de moedas nacionais no comércio entre membros.”
O departamento também destacou que o Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS ainda depende do dólar para investimentos, totalizando mais de US$ 30 bilhões em projetos em economias em desenvolvimento.
Posição da Índia sobre os BRICS
Mais recentemente, o Ministro das Relações Exteriores da Índia, reiterou que o país não apoia a desdolarização. Em um painel no Fórum de Doha, no Catar, ele afirmou que a Índia não tem intenção de enfraquecer o dólar americano.
“Não há nenhuma proposta para criar uma moeda do BRICS”, disse Jaishankar. Ele acrescentou que os membros do bloco não têm uma posição unificada sobre a questão.
O ministro destacou o relacionamento entre o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e Trump como um fator positivo. “Temos um bom relacionamento com a administração Trump. Não temos interesse em enfraquecer o dólar americano, nosso maior parceiro comercial”, afirmou.
Impacto das ameaças de Trump
As declarações de Trump repercutiram entre analistas e economistas. Muitos veem suas ameaças como parte de uma estratégia maior para proteger o status do dólar.
Outros, no entanto, acreditam que essas medidas podem acelerar o movimento de diversificação de reservas internacionais, com destaque para o ouro.
Os países do BRICS, por exemplo, aumentaram suas compras de ouro nos últimos dois anos, especialmente após as sanções ocidentais contra a Rússia devido à guerra na Ucrânia.
Esse movimento reflete a busca por segurança diante de incertezas econômicas globais.
O papel do ouro como reserva
Chantelle Schieven, chefe de pesquisa da Capitalight Research, acredita que o ouro continuará sendo um ativo estratégico em cenários de instabilidade. Em entrevista ao Kitco News, ela destacou o papel do metal precioso como proteção contra ameaças econômicas.
“Essas ameaças encorajarão os bancos centrais a diversificar suas moedas e aumentar as reservas de ouro”, afirmou Schieven. Apesar disso, ela não acredita que Trump cumprirá suas ameaças, pois isso poderia prejudicar a economia dos EUA.
As recentes ameaças de Trump colocaram o BRICS sob os holofotes globais. No entanto, as declarações oficiais do bloco e a posição clara da Índia mostram que não há planos concretos para desafiar o dólar americano.
Então, que retirem a índia e a África do Sul do BRICs! Não precisamos de babá ovo de americano por aqui!
Não precisamos de **** da coreia do norte e Rússia por aqui, vá morar lá ****.
Fora índia fora África do Sul