O governo da Bolívia, de Luís Arce, visa não ser generoso com o Presidente do Brasil, no que diz relação ao fornecimento de gás ao Brasil. Apesar do presidente da Bolívia ser um tanto mais moderado, a negociação de fornecimento energético será dificultada.
Desde o mês de março, a Yacimentos Petrolíferos Fiscales, empresa da Bolívia, que é responsável pela gestão do combustível (gás), negociou o fornecimento de gás com a estatal brasileira Petrobras, da seguinte forma: O Brasil recebe 20 milhões de metros cúbicos por dia, porém, paga por 14 milhões de metros cúbicos do fornecimento oferecido, independente de consumir ou não o gás. Tal esquema é conhecido como take or pay, a empresa pega o produto, ou paga multa ao fornecedor. Porém, há ocorrências que beneficiam o Brasil: a produção do pré-sal é cada vez mais abundante, além do que, a cotação do GNL, o gás liquefeito, está em baixa no mercado internacional.
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Gasbol – a via de fornecimento de gás entre Bolívia e Brasil
O gasoduto Bolívia-Brasil, que se chama Gasbol, é uma via de transporte de gás natural entre a Bolívia e o Brasil, com cerca de 3,150 km de extensão, sendo 557 em território Boliviano e 2.593 em território Brasileiro.
Segundo a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), o Gasbol é composto por tubos de aço soldados e enterrados no solo a uma profundidade média de um metro, em uma faixa de terreno com 20 metros de largura, devidamente sinalizada e demarcada, denominada faixa de servidão.
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Ele opera em alta pressão. No entanto, ao se aproximar das cidades, essa pressão é reduzida para que o gás seja entregue às Companhias Distribuidoras Locais (CDL) através dos pontos de entrega da TBG.
Agora o governo brasileiro, a estatal Petrobras e o Ministério da Economia estão traçando estratégias de como poderão lidar com o assunto de forma amigável.