Preço dos combustíveis pressiona o governo federal e Câmara dos Deputados a buscarem soluções
A alta do preço dos combustíveis não respinga somente no Governo Federal. Com aumento recorde do preço da gasolina e do diesel, a Câmara dos Deputados, através do presidente Arthur Lira, se movimenta para buscar alternativas para reduzir o preço dos combustíveis.
Na quarta-feira, 29, os líderes partidários foram convocados por Arthur Lira (PP), para discutirem alternativas que possam reduzir o preço dos combustíveis.
O presidente da Câmara já usou as redes sociais para criticar a atual política de preços dos combustíveis da Petrobrás: “O fato é que o Brasil não pode tolerar gasolina a quase R$ 7 e o gás a R$ 120”, publicou Arthur Lira em referência aos grandes preços que os brasileiros pagam atualmente.
-
Petrobras assina contratos estratégicos do Projeto Refino Boaventura e embarcações de apoio para sistemas submarinos, impulsionando indústria naval, logística offshore e empregos
-
China cria sistema paralelo para driblar sanções dos EUA e manter importações de petróleo iraniano
-
Acidente em produtora de etanol: ANP detalha falhas operacionais, segurança industrial, gestão de risco, explosão em usina e prevenção de acidentes
-
Fim de uma disputa judicial de mais de 30 anos: STF homologa acordo histórico entre Paraná e Santa Catarina sobre royalties de petróleo com relatoria de Flávio Dino
“O diretor da Petrobras Cláudio Mastella diz que estuda com ‘carinho’ um aumento de preços diante desse cenário. Tenho certeza que ele é bem pago para buscar outras soluções que não o simples repasse frequente”, concluiu o presidente da Câmara.
Arthur Lira busca mudança do ICMS
Arthur Lira afirmou que o Congresso Nacional deve colocar em pauta o projeto de lei que visa a mudança da incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. O projeto prevê que seja adotado um preço fixo por cada litro de combustível, deixando para trás a cobrança de uma alíquota sobre o preço médio.
O presidente Jair Bolsonaro também criticou os preços da gasolina na segunda-feira, 27. O presidente não criticou de forma direta a Petrobrás, contudo, ele garantiu que está se movimentando para buscar a redução do preço.
Ao Correio Braziliense, Lauro Chaves Neto, conselheiro federal de Economia, o debate vai muito além sobre o aumento ou a redução dos preços dos combustíveis na economia. Para ele, a estatal deveria ter um papel estabilizador na economia.
“O governo é sócio majoritário da empresa. Ela deveria contribuir para a estabilização da economia, e a redução da pressão inflacionária e das desigualdades”, disse.
Comentários fechados para esse artigo.
Mensagem exibida apenas para administradores.