Após 6 anos sem exportar gás para o mercado brasileiro a argentina retorna
A Argentina já exportou sua primeira carga de gás natural liquefeito (GNL) e pode ter uma sobra de 20 milhões de metros cúbicos diários (m3/dia) em determinadas épocas do ano [para exportar]. O destino mais fácil é vir para o Brasil.
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Relação Brasil e Argentina
O governo da Argentina afirmou no domingo (14) que retomou as atividades para exportar gás natural no mercado brasileiro.
Uma maior integração entre Brasil e Argentina no mercado de gás natural pode ser viabilizada no médio prazo, permitindo que o país vizinho exporte o insumo ao País, particularmente no verão, quando reduz o consumo argentino de gás, mas aumenta a demanda por energia no Brasil.
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Segundo o superintendente de gás natural e biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Giovani Machado, há conversas em andamento entre argentinos e brasileiros para realizar um estudo similar ao que foi feito no passado com a Bolívia, visando a possibilidade de desenvolver um mercado de gás mais firme entre os dois países.
Governo aposta em nova lei do gás
A Nova Lei do Gás consolida os avanços necessários para a formação de um mercado de gás natural aberto, dinâmico e competitivo, promovendo condições para a redução do seu preço e, com isso, contribuir para a retomada econômica do País.
A concorrência gerada irá promover retomada da competitividade da indústria nacional, especialmente nos segmentos de celulose, fertilizantes, petroquímica, siderurgia, vidro e cerâmica, além de impactos relevantes para o agronegócio, gerando mais empregos e renda para o brasileiro.
Segundo o governo argentino, cada dia de operação da usina pode resultar no ingresso de US$ 500 mil para o país vizinho. A exportação, no entanto, é provisória. A Argentina aguarda espera que o processo seja consolidado depois do inverno, quando o “Plano de Gás” garantirá a autossuficiência do país no uso do gás. Aí, então, o país espera realizar exportação firme (ininterrupta) para Brasil, Chile e Uruguai.
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