Em um esforço para aumentar os preços do petróleo, Arábia Saudita anuncia corte na produção de 1 milhão de barris por dia (mdb), a partir do mês que vem
Em um esforço para aumentar os preços do petróleo, nesta segunda-feira (11) o Ministério da Energia da Arábia Saudita informou que a pasta determinou à petroleira estatal Aramco que reduza a produção em junho em 1 milhão de barris por dia, adicionais às reduções de oferta já acertadas sob um acordo da Opep+. 36 campos de petróleo hibernados no Brasil devido a pandemia
Leia também
- Com a maioria dos 20 mil funcionários sem pagamento, Avianca não resiste à crise e corre risco de falir
- Crise do petróleo – Municípios do Nordeste podem perder quase 20% em arrecadações, de acordo com a ANP
- Petrobras confirma ao mercado descoberta de petróleo leve de ótima qualidade nas Bacias de Santos e Campos
De acordo com o Ministério da Energia em um comunicado citado pela agência oficial de notícias SPA, esse corte reduzirá a produção do maior exportador de petróleo do mundo, para 7,5 milhões de barris por dia.
De acordo com Kuwait, Khaled al-Fadhel, ministro do Petróleo, a fim de apoiar a iniciativa saudita o país deve reduzir sua produção em 80.000 barris por dia.
- Vitória do petróleo e gás? Empresas petrolíferas estão se afastando da energia verde e faturando BILHÕES com combustíveis fósseis
- Petrobras choca o mundo ao prometer TRANSFORMAR o Brasil com investimento de US$ 111 BILHÕES e geração de milhares de empregos! Será a virada do país?
- Petrobras tem plano audacioso de investimentos: a área de exploração e produção contará com um orçamento de US$ 77 bilhões (R$ 440 bilhões), enquanto US$ 20 bilhões (R$ 114 bilhões) serão destinados ao refino
- Brasil e Argentina fecham mega-acordo para importar gás natural barato e revolucionar a integração energética na América do Sul!
Em contribuição aos esforços da Arábia Saudita para equilibrar o mercado de petróleo, o outro aliado de Riade, os Emirados Árabes Unidos anunciaram uma redução de 100.000 barris por dia em sua produção a partir de junho.
No acordo concluído em abril, a Arábia Saudita já reduziu sua produção para 8,5 milhões de barris, atingindo o nível mais baixo em mais de uma década.
Apesar dessas reduções maciças, os preços ainda não se recuperaram, na ausência de uma recuperação real da demanda, paralisada pela crise ligada ao novo coronavírus.
“O reino busca por meio dessa nova redução incentivar os países da OPEP e os países produtores fora da OPEP a respeitarem suas promessas de reduzir sua produção e fazer reduções adicionais para apoiar a estabilidade do mercado mundial de petróleo”, disse o Ministério saudita.
Atualmente, o preço do barril está em cerca de 30 dólares.