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Amazonas e sua explosão de 6,5 mil vagas na indústria naval

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 31/05/2017 às 23:56
Atualizado em 01/06/2017 às 09:53

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setor naval no Amazonas
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O setor naval no Amazonas não sente se quer cócegas, até parece que o estado não existe no Brasil

Enquanto o resto do país está envolto em uma cortina de fumaça no setor, como você conferir no artigo em que Indústria naval já despediu 50 mil, o Amazonas se destaca entre as demais porque se mantem estável na região. Sindicato da Indústria da Construção Naval do Amazonas( Sindnaval) divulgou dados satisfatórios e estatísticas que surpreendeu o Brasil. Hoje em dia, 6,5 mil oportunidades diretas sem mantém na localidade porque lá, no Amazonas, a indútria naval não depende somente da Petrobras para movimentar a economia.

Com uma carteira grande de serviços fora do ramo petrolífero, as principais encomendas que o polo naval do Amazonas recebe são para:

  • Exportação de aço para China e outros países
  • Produção e exportação de soja
  • Fabricação de embarcações para transporte de passageiros

A força de trabalho também se encontra estável. Isso acontece porque á um equilíbrio notável entre empregabilidade e dispensas, que variam em torno de 5% a 8%. Matheus Araújo, presidente da Sinaval, disse que a Região Norte é quem lidera o setor por lá. Logo em seguida, mais quinze estados vem no mesmo embalo, tomando como exemplo Bahia e Maranhão, que sempre encomendam embarcações de Manaus.

Matheus exclamou  que isso servirá de lição para o resto do país, e que não podemos ter apenas um cliente majoritário para movimentar a economia do setor. Tomando como exemplo a região Sul e Sudeste do país, que é totalmente dependente da Petrobras, que extinguiu literalmente mais de 30 mil vagas de empregos em estaleiros, sendo que a maior parte é do Rio Grande, seguido pelo Rio de janeiro, com cerca de 28 mil trabalhadores demitidos.

Será que aprendemos a lição?

Tomando o Amazonas como exemplo a ser seguido, o Brasil necessita do esclarecimento que a industria naval e offshore não são as únicas com potencial de fazer a maquina pública e econômica girar. Somos um país detentores de  recursos energéticos, hídricos e agropecuários  diferenciados de outras regiões do mundo. Será que os cartolas do andar de cima sabem disso?

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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