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Aliança Estratégica: Impulsionando a Revolução da Energia Verde no Brasil

Escrito por Corporativo
Publicado em 30/09/2024 às 11:17
transição de energia, mudança de matriz energética
Aliança estratégica: promovendo a transição energética verde no Brasil’. – FOTO: ©2024|Imprensa BANCO BV/b>

Transição energética: A matriz energética brasileira evoluiu, com fontes renováveis dominando, promovendo neutralidade de carbono, investimentos públicos e geração de energia elétrica.

Transição energética: no Brasil, a adoção de fontes renováveis tem ganhado força, refletindo um movimento global de busca por sustentabilidade e menor impacto ambiental. Esse processo contribui significativamente para a num redução da emissão de gases de efeito estufa e maior segurança energética. Hoje, a energia solar e a eólica estão entre as principais opções de energias limpas, acompanhadas de um crescente investimento em infraestruturas para suportar essas tecnologias.

Além disso, a transição de energia envolve não apenas a mudança de como a energia é gerada, mas também como é distribuída e consumida. É importante destacar os esforços conjuntos entre os setores público e privado em promover uma transformação que priorize a mudança de matriz energética. A mudança de matriz energética é crucial para o futuro sustentável do Brasil, garantindo que as próximas gerações tenham acesso a fontes de energia limpa e renovável.

Os Desafios da Transição Energética

Muitos anos depois, a transição energética continua a ser um dos maiores desafios do século. A matriz energética brasileira sofreu uma transformação significativa entre 1970 e 2022. Na década de 1970, a matriz era predominantemente composta por fontes não renováveis, como petróleo e seus derivados. Nas duas décadas subsequentes, o país começou a diversificar suas fontes de energia, incluindo opções renováveis como hidrelétrica e biomassa.

Nos anos 2000, houve uma expansão considerável no uso de energia eólica e solar. Após vinte e dois anos, a matriz energética brasileira consistia de 55,2% de fontes não renováveis e 44,8% de fontes renováveis. Atualmente, a matriz é majoritariamente renovável, sendo que a energia hidráulica representa 56,8% de toda a eletricidade gerada no Brasil.

Impacto Ambiental e Emissões de Carbono

A questão da transição energética ganhou uma outra dimensão devido às preocupações ambientais associadas. A Terra não pode suportar por muito tempo as emissões de carbono, que são responsáveis pelo efeito estufa e pelas mudanças climáticas. No Brasil, o processo evolutivo é destacado pelo Programa de Transição Energética (PTE), que foi desenvolvido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI).

O PTE visa discutir cenários de transição energética de longo prazo, com metas ambiciosas e estratégias detalhadas para alcançar a neutralidade de carbono até 2050. No ano passado, foram publicados estudos importantes que fornecem uma visão clara sobre o futuro e o cenário para a transição de energia no país.

Financiamento e Investimentos Públicos

Os relatórios indicam que o Brasil precisará alocar cerca de R$233 bilhões até 2050 para alcançar a descarbonização estipulada pelo PTE. Cumprir essa meta ambiciosa requer a formação de uma aliança entre os setores público e privado para atingir um objetivo comum e benéfico para todos: um futuro mais verde e sustentável para as próximas gerações.

Em 2023, o Brasil registrou um recorde anual na expansão da geração de energia elétrica, adicionando 10,3 gigawatts (GW) de capacidade instalada, com 87% provenientes de usinas fotovoltaicas e solares, conforme informado pelo Ministério de Minas e Energia. No total, 291 novos empreendimentos começaram a operar no ano passado.

Avanços e Crescimento Econômico

Esses avanços não apenas aumentam a capacidade energética do país, mas também impulsionam a economia e criam novas oportunidades de emprego. As parcerias estratégicas têm sido essenciais para o progresso dessa agenda.

Em fevereiro de 2024, o Banco Mundial, o Ministério da Fazenda e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram uma parceria para fomentar investimentos públicos e privados relacionados ao clima. As áreas de colaboração incluem soluções técnicas e financeiras para apoiar instrumentos de resiliência climática, como o Plano de Transformação Ecológica e o Fundo Clima.

Oportunidades e Desafios Futuros

Na prática, essa iniciativa representa um avanço significativo na otimização de recursos para financiar soluções que combatam os efeitos das mudanças climáticas. O Brasil está em uma trajetória promissora rumo à transição energética, com um forte apoio do mercado financeiro e parcerias estratégicas que visam promover a sustentabilidade e a descarbonização da economia.

No entanto, vale salientar que os atuais episódios climáticos, como excesso de chuvas ou sua falta, demonstram a necessidade de investimentos robustos, regulamentações em constante evolução e uma matriz energética diversificada. Essas medidas são cruciais para o contexto atual, permitindo que o país aproveite seu potencial e se torne um líder global em energia limpa e soluções sustentáveis.

Contribuindo significativamente para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas, o Brasil se posiciona para um futuro mais alinhado com os ciclos naturais do nosso planeta, promovendo um ambiente mais sustentável para as próximas gerações.

Fonte: Imprensa BANCO BV

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