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Alemanha surpreende com NOVO motor de dobra espacial revolucionário!

23 de novembro de 2023 às 22:55
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Alemanha surpreende com NOVO motor de dobra espacial revolucionário!
Foto: Canaltech/Reprodução

Físico alemão surpreende o setor espacial com teoria revolucionária de um novo motor de dobra espacial, aproximando-se da transição do conceito teórico para a realidade prática.

Até recentemente, a ideia de viajar mais rápido que a velocidade da luz era um conceito reservado exclusivamente para os filmes de ficção científica. Para a humanidade realizar o sonho de explorar outras partes da galáxia, seria necessário alcançar velocidades até então inimagináveis. O motor de dobra espacial, um elemento comum na ficção científica, surge como uma solução potencial para esse desafio. No entanto, essa noção deixou de ser puramente teórica com a recente proposta de um físico alemão, que apresentou um design inovador para um motor de dobra espacial viável, trazendo o conceito um passo mais perto da realidade.

Novo motor de dobra espacial atua dentro das leis da física

O físico Dr. Erik Lentz, delineou uma forma que um foguete poderia, na teoria, viajar muito mais rápido que a luz, isto é, acima dos 300 mil quilômetros por segundo. Nessa velocidade, os astronautas poderiam chegar mais rápido a outros sistemas estelares em apenas alguns anos, possibilitando que a humanidade colonizasse e explorasse outros planetas distantes. Por exemplo, a tecnologia atual de foguetes levaria algo em torno de 6.300 anos para chegar a Próxima Cenaturi, a estrela mais próxima do nosso Sol, de acordo com o NY Post.

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Os chamados motores de dobra espacial já foram propostos anteriormente, entretanto, diversas vezes dependem de sistemas teóricos que quebram as leis da física. Isso porque, de acordo com a teoria geral da relatividade de Einstein, é fisicamente impossível que qualquer objeto que possua massa viaje mais rápido que a velocidade da luz. O Dr. Lentz, um cientista da Universidade de Göttingen, na Alemanha, afirma que seu novo motor de dobra espacial atuaria dentro dos limites da física. Enquanto outras teorias dependem de conceitos, como energia negativa, ele contorna esse problema usando uma nova partícula teórica.

Entenda como funciona

Um soliton, também conhecido como bolha de dobra, é uma onda compacta que age como uma partícula enquanto mantém sua forma e se move em velocidade constante. Esses solitons hiper-rápidos podem viajar em qualquer velocidade obedecendo às leis da física, de acordo com um comunicado à imprensa da Universidade de Göttingen. O Dr. Lentz afirma que elaborou a teoria do novo motor de dobra espacial após analisar pesquisas existentes e descobriu lacunas em estudos anteriores de propulsão de dobra.

Ele acredita que os solitons podem viajar mais rápido que a luz e desenvolver um plasma condutor e campos eletromagnéticos clássicos. Ambos os conceitos são compreendidos pela física convencional e obedecem à teoria da relatividade de Einstein. Apesar do seu impulso de dobra fornecer a tentadora possibilidade de uma viagem mais rápida que a luz, ele ainda está na fase de ideia.

Desafios encontrados no novo motor de dobra espacial

O modelo exigirá uma enorme quantidade de energia que não é possível de obter com a tecnologia moderna. Segundo Lentz, a economia de energia precisaria ser enorme, de aproximadamente 30 ordens de magnitude para estar ao alcance dos reatores de fissão nuclear modernos.

Felizmente, diversos mecanismos de economia de energia foram propostos em pesquisas anteriores, podendo assim reduzir potencialmente a energia necessária em quase 60 ordens de magnitude. O astrofísico afirma que agora concentra seus esforços em desenvolver uma versão viável da tecnologia.

Lentz afirma que este trabalho do novo motor de dobra espacial afastou o problema da viagem mais rápida do que a luz da pesquisa teórica em física fundamental e aproximou-se da engenharia. O próximo passo é descobrir como reduzir a quantidade astronômica de energia necessária para dentrod a gama das tecnologias atuais, como uma grande usina de fissão nuclear moderna. Desta forma, será possível falar sobre a construção dos primeiros protótipos.

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