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Acerto entre Petrobras e Naturgy prevê suspensão de multas em contratos de gás para indústrias do Rio para minimizar crise econômica 

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 30/03/2020 às 16:24
Atualizado em 31/03/2020 às 06:24
Acerto entre Petrobras e Naturgy prevê suspensão de multas em contratos de gás para indústrias do Rio para minimizar crise econômica
Acerto entre Petrobras e Naturgy prevê suspensão de multas em contratos de gás para indústrias do Rio para minimizar crise econômica

As indústrias fluminenses terão uma flexibilização em seus contratos de compra de gás natural junto à Petrobras,  Ceg e a Ceg Rio, distribuidoras de gás natural no Estado do Rio que pertencem aos grupo Naturgy. Petrobras fará importação de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) devido a “escassez pontual” causada pela grande procura das famílias. 

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Dentre as medidas acertadas na última sexta-feira entre a Naturgy e Petrobras, com a participação da Secretária de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, estão a flexibilização do consumo mínimo contratado e a não cobrança de penalidades contratuais.

A decisão foi tomada a fim de minimizar os impactos da crise econômica acentuada pela pandemia do novo coronavírus.

Com essa flexibilização as indústrias só pagarão pelo gás natural consumido e não pelos volumes constantes nos contratos.

Segundo nota da Secretaria neste sábado, o acordo “vai proporcionar tranquilidade principalmente para a indústria, em razão do compromisso de pagamento mínimo da capacidade contratada.”

Na semana passada, o Governo do Rio também negociou com a Naturgy a suspensão, por 30 dias, de cortes e desligamentos de gás em razão da inadimplência dos consumidores dos segmentos residencial e comercial de pequeno porte.

A Naturgy, controladora da Ceg e da Ceg Rio, explicou que o acordo acertado com a Petrobras vai beneficiar todos os clientes industriais e grandes clientes que têm contratos de compra de gás natural com a cláusula take or pay, ou seja, pagem por um volume fixado, independente se foi consumido ou não. Com a flexibilização, as empresas vão pagar apenas o gás consumido e não o previsto nos contratos.

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Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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