Aprenda, com base nos manuais, dados do Inmetro e publicações de oficinas especializadas, a como dirigir melhor, com alguns macetes que pode fazer você a economizar no combustível.
Mesmo com a redução da gasolina nas distribuidoras em 20 de outubro, segundo a Petrobras e a Agência Brasil, o brasileiro quer gastar menos ao volante. A boa notícia é que dá para reduzir consumo com hábitos simples e seguros, sem mexer no carro.
Reunimos três ações práticas e baratas que funcionam em veículos modernos. Elas valem para gasolina, etanol e GNV, porque atacam pontos de condução e manutenção que impactam qualquer motor.
As recomendações foram checadas em manuais, programas de eficiência e publicações técnicas. A prioridade é adotar medidas que economizem sem comprometer freios, estabilidade e vida útil dos componentes.
- 
                        
                            
Custando menos de R$ 50 mil, equipado com motor 2.0 de 143 cv, teto rígido retrátil e porta-malas de 350 litros, essa é a opção para quem sonha com um conversível; conheça o Peugeot 307 CC
 - 
                        
                            
Honda confirma no Brasil novo SUV com consumo de 18,5 km/l, motor a combustão + elétrico, torque de até 25,8 kgfm, consumo de 18,5 km/l, p; veja os detalhes do HR-V híbrido-flex
 - 
                        
                            
Fim dos acidentes de moto: nova Yamaha se equilibra sozinha, detecta riscos antes do piloto e promete reduzir 14 mil mortes por ano
 - 
                        
                            
Após unir forças com a Gelly, Renault negocia com outras montadoras, incluindo a Chery
 
Também explicamos por que certos mitos ainda persistem, como rodar em ponto morto nas descidas. Ao entender como a injeção eletrônica trabalha, você evita desperdícios e ainda dirige com mais segurança.
1) Acelere o necessário e use o embalo com o carro engatado
Evite acelerações bruscas e antecipe o trânsito. Ao tirar o pé do acelerador com a marcha engatada, o motor entra em corte de combustível, e o consumo pode cair a zero durante a desaceleração, aproveitando o freio-motor.
Descer em ponto morto é mito e piora a segurança. Em neutro, a injeção mantém a marcha lenta e continua a queimar combustível, além de exigir mais freio de serviço. Em marchas, há corte e maior controle do veículo.
Use o embalo com progressividade: acelere suave nas saídas, mantenha rotações estáveis e respeite os limites da via. Esses hábitos reduzem picos de consumo e evitam desperdício em congestionamentos e lombadas.
2) Calibragem na frequência certa e atenção ao que diz o manual
Calibre os pneus a cada 15 dias, sempre frios, e siga a pressão indicada pela etiqueta do carro e pelo manual. Pneus murchos aumentam a resistência ao rolamento e fazem o motor trabalhar mais para manter a velocidade.
Se só puder calibrar com os pneus quentes, alguns manuais e guias sugerem adicionar 2 a 3 psi para compensar a dilatação térmica. O ideal, porém, é medir a frio e checar também o estepe para evitar surpresas na estrada.
Evite inventar a chamada “pressão econômica” sem respaldo do fabricante. Alguns modelos oferecem pressões distintas para carga ou alta velocidade, mas sair do especificado pode reduzir aderência e alongar frenagens.
Olhe a etiquetagem do Inmetro ao escolher pneus. Compostos com menor resistência ao rolamento tendem a consumir menos, sem dispensar segurança. É um ganho pequeno por quilômetro, mas relevante no acumulado anual.
Revisar válvulas e bicos evita vazamentos lentos que derrubam a pressão ao longo das semanas. Em cidades com variação brusca de temperatura, monitore com maior frequência, já que o frio reduz a pressão interna.
3) Filtros limpos e óleo correto fazem diferença
Mantenha o filtro de ar limpo. Quando obstruído, entra menos oxigênio na admissão, a mistura empobrece e o motor compensa com mais injeção para gerar a mesma potência, elevando consumo e emissões desnecessárias.
Troque o óleo no prazo e com a especificação correta de viscosidade e aditivos. Lubrificante fora do padrão aumenta atrito interno, eleva a temperatura e reduz a eficiência energética, além de acelerar o desgaste.
Na revisão, substitua também o filtro de óleo e verifique o de combustível. Peças saturadas restringem fluxo e fazem a bomba e o conjunto trabalharem sob esforço maior, o que rouba eficiência e confiabilidade.
Use peças e lubrificantes certificados. Evite produtos falsificados, que não cumprem normas e podem danificar catalisador e sensores. A economia imediata não compensa uma retífica precoce ou consumo cronicamente alto.
Quanto dá para economizar na vida real
Números realistas ajudam a calibrar a expectativa. Estudos de etiquetagem de pneus indicam que reduzir a resistência ao rolamento em 10% pode cortar cerca de 1,5% do consumo em ciclo misto, dependendo do uso.
Na prática, um motorista que roda 12 mil km por ano pode economizar litros relevantes ao combinar pneus eficientes, calibragem correta e condução suave. O resultado fica maior em trechos urbanos com muitas paradas.
Já as medidas de direção, como evitar ponto morto e acelerar progressivamente, têm ganho diário e cumulativo. São gratuitas, preservam freios e, somadas à manutenção, entregam a maior parcela da economia.
Conte nos comentários se você já testou essas dicas e quanto economizou. Você é a favor de penalizar quem desce em ponto morto por segurança? Tem outra tática eficiente que deveríamos investigar e testar?

                        
                                                    
                        
                        
                        
                        

        
        
        
        
        
        
        
        
Seja o primeiro a reagir!