O relatório Key Wells to Watch 2023, da Westwood, apontou que a América do Sul deve permanecer sendo uma região chave para a exploração de alto impacto, principalmente na Bacia Suriname-Guiana e no Brasil. Por outro lado, o relatório aponta que a Argentina terá seu primeiro poço de águas profundas perfurado.
O relatório também prevê a recuperação da América do Norte, após um ano intenso, quando nove poços de alto impacto foram concluídos. Além disso, também há mais cinco poços de alto impacto no Golfo do México dos EUA, sem contar outros poços de compromisso na costa do México e um teste de bacia de fronteira a ser realizado na bacia órfã na costa do Canadá.
Por outro lado, a África também terá poços, na Bacia de Orange na costa da Namíbia, além de testes de fronteira na costa de Moçambique, Marrocos e Gabão. Em 2022, houve uma exploração de alto impacto no Mediterrâneo Oriental, que deverá continuar em 2023, com mais cinco poços de alto impacto esperados.
Contudo, Westwood aponta que a perfuração de alto impacto deve cair consideravelmente na Europa, Oriente Médio e Ásia-Pacífico este ano, frente aos resultados de 2022.
-
Renovação da CNH para idosos deve ser feita a cada três anos com exames médicos obrigatórios previstos no Código de Trânsito
-
PIX do Nubank proibido em ambientes públicos gera revolta: milhões de clientes reclamam de bloqueios e restrições inesperadas nas transferências
-
Nova lista de profissões insalubres garantem aposentadoria a partir de 55 anos e beneficia trabalhadores com apenas 15 anos de contribuição
-
Em meio ao “tarifaço”, China mira o Brasil com investimento bilionário visando carros elétricos, mineração e logística
No relatório, Westwood aponta que “O conflito na Ucrânia e os preços altos e voláteis do petróleo e do gás fizeram com que a política energética mudasse no curto prazo, do meio ambiente e da transição energética para um foco na acessibilidade e segurança. Enquanto isso, os exploradores globais estão adotando uma visão medida e mantendo orçamentos e atividades estáveis enquanto tentam melhorar a eficiência geral da exploração”.
Exploração de alto impacto foi uma das marcas de 2022
Em 2022, a perfuração de exploração de alto impacto foi estável na indústria, com resultados similares aos de 2021. Assim, mesmo que 2022 tenha sido um ano conturbado, com 81 poços de alto impacto concluídos, o relatório aponta que o cenário é favorável.
O desempenho do setor foi positivamente beneficiado com o aumento de recursos de 7,4 bnnoe em 2022, que passou para 9,2 bnboa em 2022. Além disso, houve um aumento da taxa de sucesso comercial de 29% para 36% em 2022.
Ainda conforme o relatório, as descobertas na Bacia de Orange, na Namíbia, trouxeram novas peças de petróleo, com estimativas preliminares de potencialmente mais de 3,5 bnboe de recursos descobertos de petróleo e gás.
Além disso, a segunda maior descoberta de 2022 também trouxe impactos positivos. Isso porque esta descoberta foi feita em Uchuva, na Bacia de Guajira, na costa da Colômbia, que descobriu 3-5tcf de gás recuperável. Por outro lado, mais nove descobertas comerciais foram realizadas na Guiana e uma no Suriname, representando 21% do total de recursos descobertos.
Por outro lado, o relatório apresenta que a perfuração de exploração de alto impacto de fronteira continuou baixa com 19 poços de fronteiras concluídos em 2022, apesar da ótima taxa comercial de 26% com cinco descobertas abertas em Uchuva na Colômbia, Vênus e Graff na Namíbia, Anchois-2 em Marrocos e Timpan na Indonésia.
Por fim, o relatório aponta uma taxa de sucesso comercial elevada, pois passou de 28% em 2021 para 46% em 2022. Isso ocorreu devido à melhora de desempenho no Suriname-Guiana, pois o Stabroek JV se concentrou na perfuração de alta impacto no núcleo do comprovado campo de jogo.
Comentários fechados para esse artigo.
Mensagem exibida apenas para administradores.