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Demanda por sondas de perfuração no setor offshore deve crescer até 2026 e desafio será a redução das emissões dessas embarcações, afirma Westwood

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 22/11/2022 às 11:08
Westwood teme que as emissões dessas embarcações sejam o grande desafio a ser enfrentado nos próximos anos. A demanda pelas sondas de perfuração offshore deverá ser impulsionada até o fim de 2026.
Fonte: O Petróleo

A companhia de logística marítima do setor de petróleo e gás teme que as emissões dessas embarcações sejam o grande desafio a ser enfrentado nos próximos anos. A demanda pelas sondas de perfuração offshore deverá ser impulsionada até o fim de 2026.

Para esta terça-feira, (22/11), as projeções da companhia de afretamento de embarcações marítimas Westwood para o futuro do mercado offshore são bastante conflitantes. Isso, pois a empresa confirma o crescimento na demanda de sondas de perfuração offshore e acredita que esse padrão se manterá até 2026. No entanto, ela reforça que a sustentabilidade e a redução das emissões dessas embarcações serão grandes problemas a serem enfrentados.

Crise energética causada pela guerra entre Rússia e Ucrânia ressaltou importância do setor offshore e das sondas de perfuração no mundo

Ao longo do ano de 2022, o mercado internacional de petróleo vem passando por grandes instabilidades quanto ao abastecimento e à demanda buscada, em razão dos conflitos entre a Rússia e Ucrânia.

Dessa forma, ao passo em que impacta o abastecimento global, a guerra entre os países comprova a relevância do petróleo no mix de combustíveis em todo o mundo e ressalta que esse padrão se manterá pelos próximos anos.

Com o aumento na demanda pelos combustíveis, houve, consideravelmente, um crescimento na busca pelo afretamento de sondas de perfuração offshore, como confirma a companhia Westwood.

As análises da empresa mostram que esse número deverá continuar crescendo até o fim de 2026, já que o mercado internacional de petróleo continuará buscando um consumo ainda maior.

No entanto, alguns problemas serão enfrentados pelas companhias fornecedoras dessas embarcações, como a redução das emissões dessas sondas.

“Os empreiteiros de perfuração reconhecem que devem continuar fazendo seu trabalho, mas da maneira mais eficiente e ambientalmente responsável possível, em uma tentativa de alinhar-se com o Acordo de Paris, alcançar suas próprias metas climáticas e ser mais sustentável a longo prazo”, comentou a diretora de pesquisa da Westwood, Teresa Wilkie.

Ela ainda destacou que, embora algumas empresas estejam na jornada inicial para a redução das emissões e outras já estejam há anos nesse processo, esse é um desafio que continuará englobando todas as companhias de sondas de perfuração.

A redução das emissões de gases poluentes, em especial o carbono, continua a ser uma das maiores preocupações do setor offshore de petróleo e o principal desafio dessas empresas.

Westwood vem trabalhando a todo vapor para reduzir as emissões de suas sondas de perfuração com o aumento na demanda pelas embarcações

A Westwood já está se preparando para os desafios quanto à redução nas emissões de carbono ao passo em que a demanda pelas sondas de perfuração aumenta.

A empresa já possui algumas embarcações de baixa pegada de carbono, que atuam principalmente no Mar do Norte, com uso na Noruega especialmente alto devido à tributação de carbono, regulamentos e incentivos.

Além disso, existem alguns modelos operantes Golfo do México e na América do Sul e outros na região do continente africano.

No entanto, os números ainda são baixos quando comparados com a alta demanda que vem surgindo no mercado internacional.

Por isso, uma variedade de esforços está sendo realizada por empreiteiros de perfuração em uma tentativa de atingir suas metas e reduzir suas pegadas de carbono.

A atualização das plataformas para garantir mais eficiência energética e a utilização de tecnologias de controle de emissões são as principais iniciativas da Westwood para trazer mais sustentabilidade às sondas de perfuração offshore. Somente assim a empresa poderá contribuir para a redução de emissões durante os próximos anos.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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