Mais sustentável, mais resistente à corrosão e com melhor performance de brilho e cor, o revestimento à base de nióbio chega ao mercado isento de solventes, a base d’água e de nanopartículas.
WEG, uma das maiores fabricantes de turbinas e motores elétricos do mundo, em parceria com a Nione, unidade das Empresas Randon e da Fras-le que atua no desenvolvimento, produção e aplicação de nanotecnologia, apresentam ao mercado uma pré-mistura com nanopartículas de óxido de nióbio, que servirá como base para aplicação em revestimentos protetivos.
Leia também
- A maior produtora de nióbio do planeta, a CBMM, busca nos Emirados Árabes, soluções para os projetos revolucionários da Companhia ao redor do mundo
- Multinacional brasileira CBMM, acaba de comprar 20% da Battery Streak – que desenvolve baterias de lítio usando óxido de nióbio, além de também anunciar recentemente investimentos com óxidos de grafeno
- Brasil lança a primeira bateria de Nióbio que junto com o grafeno promete revolucionar mercado mundial de cargas pesadas
- WEG entrega transformador gigante de 10,1 metros de altura e 271,1 toneladas para o Complexo Eólico Neoenergia Oiti, no nordeste do Brasil
- WEG convoca, mesmo quem trabalha em outra empresa, para o curso gratuito de qualificação profissional industrial em fabricação de tintas e vernizes, neste dia 22 de novembro
- Já está à venda o carregador portátil de grafeno mais rápido do mundo, que promete recarregar o celular em 7 minutos, aguenta mais de 2,5 mil ciclos de carga, ou cerca de sete anos de uso diário
A novidade foi apresentada juntamente com a inauguração da unidade fabril da empresa, localizada na cidade de Içara, região sul de Santa Catarina, na ultima sexta-feira (03/12).
A adição desse produto ao revestimento possibilita ganhos em resistência à corrosão, durabilidade de cor e brilho, além de permitir secagem ultrarrápida, com ganhos no processo de aplicação.
- Rodovia dos Bandeirantes: A OBRA de 173 km e R$ 6 bilhões que a torna a mais PERFEITA do Brasil!
- Projeto de ponte de R$ 10 MILHÕES é aprovado e cidades agora serão ligadas por obra monumental que promete agilizar e desafogar o trânsito da região
- 700 metros, R$ 375 milhões e um vão de 420 metros: a construção da ponte do XINGU já tem 18% das obras concluídas e revoluciona o Pará com uma MEGA obra
- Blocos de Concreto: Tutorial passo a passo para fabricar em casa com eficiência e economia
Além disso, isenta de solventes, com secagem rápida, a base d’água e nanopartículas, a nova linha monocomponente combina resinas acrílicas especiais e tem como uma das principais nanopartículas o mineral abundante no Brasil, o Nióbio.
Tecnologia de revestimentos à base de nióbio será aplicada em discos de freio
As orientações e especificações técnicas guiaram a criação desta solução que será inicialmente aplicada em discos de freio, conferindo ainda mais qualidade aos itens oferecidos pela empresa, o que reforça a visão de inovação de produto da companhia.
Para as Empresas Randon, a parceria com o Grupo WEG potencializa os ganhos obtidos por meio do trabalho de pesquisa e desenvolvimento científico, realizado de forma conjunta entre as companhias. “A produção de nanopartículas de nióbio em larga escala é uma inovação no mercado mundial, com potencial de abrir novas oportunidades para diferentes setores industriais e que nos motiva a seguir apostando nesse trabalho disruptivo, que combina ciência e métodos produtivos amigáveis ao meio ambiente, contribuindo para um processo sustentável”, ressalta o diretor da NIONE, César Ferreira.
Já a companhia do Grupo Weg atuou de forma conjunta no trabalho de pesquisa e desenvolvimento da aplicação de nanopartículas de nióbio em sua nova linha de revestimentos protetivos.
WEG investiu R$ 12,5 milhões em pesquisas de tecnologias nanoestruturadas
Nos últimos anos a WEG investiu R$ 12,5 milhões em pesquisas e na aquisição de equipamentos para a fabricação de tecnologias nanoestruturadas.
Segundo Reinaldo Richter, Diretor Superintendente da WEG Tintas, a combinação de nano materiais em novos polímeros tem permitido que revestimentos com desempenho muito superior ocupem o lugar das tintas convencionais. “A busca dos clientes por produtos que permitam mais produtividade tem impulsionado nossos esforços no desenvolvimento tecnológico. Os novos tempos exigem produtos mais sustentáveis, eficientes e duráveis, que auxiliem os diferentes setores industriais a atender as políticas de ESG”, explica o executivo.
Testes realizados em laboratório, com o revestimento à base de nióbio, confirmaram o incremento exponencial da resistência contra a ação de agentes corrosivos, evidenciando, em alguns casos, ganhos superiores a 400%. “O novo produto com nanopartículas de nióbio propicia ganhos de desempenho técnico, como maior resistência à corrosão, de cor e brilho, além da secagem ultrarrápida. Tais características reduzirão a demanda de energia, permitirão o uso de camadas mais finas com o aumento da vida útil do revestimento que, associadas à uma formulação à base d’água, contribuirão para um processo ainda mais sustentável”, explica o diretor da Nione, César Augusto Ferreira.
Ainda, de acordo com Ferreira, o desenvolvimento de soluções com nanopartículas de nióbio não se limita apenas ao uso em revestimentos protetivos. “Seguimos no desenvolvimento de produtos nanoestruturados para as mais diversas aplicações, com destaque para metalurgia, eletroeletrônica e química”, elenca o diretor da Nione.
Nos próximos dias, o novo revestimento protetivo feito de nióbio da Weg Tintas com tecnologia nanoestruturada da Nione estará em comercialização. A nova linha de discos de freio da Fremax, com a aplicação desse revestimento, chega ao mercado ao longo de 2022.
Brasil ganha a primeira e maior fábrica de produção de grafeno da América do Sul, capaz de produzir até 5000 Kg por ano, que junto com o nióbio vai revolucionar o destino da humanidade
A inauguração da primeira e maior fábrica de produção de grafeno em escala industrial da América do Sul, que aconteceu no dia 09 de julho, contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes. A unidade terá capacidade de produzir até cinco mil quilos de alta qualidade por ano.