Representantes da CBMM, líder mundial na produção e comercialização de produtos de Nióbio, foram visitar a Masdar City durante a viagem, buscando oportunidades para os projetos da Companhia ao redor do mundo. Focada em soluções verdes e que têm a sustentabilidade como principal característica, a cidade está localizada no meio do deserto e tem a meta de tornar-se neutra em CO2. “Minas Gerais é o maior produtor mundial de Nióbio, que é um grande aliado para a inovação e competitividade das indústrias. Identificar novos parceiros e tecnologias nessa área é de ampla importância para o nosso segmento”, lembra Flávio Roscoe, presidente da Fiemg.
Brasil, um dos protagonistas da exposição, que acontece nos Emirados Árabes. A Expo Universal é um encontro mundial gigantesco que reúne mais de 190 países, periodicamente, e aborda temas como cultura, arte, tecnologia, inovação, obras arquitetônicas, design e excelência humana.
O Nióbio, um elemento chave para o futuro, possibilita a concepção de materiais avançados para a construção de cidades mais inteligentes, da infraestrutura à geração de energia. Neste contexto, a CBMM está dedicada ao desenvolvimento de soluções tecnológicas que ajudem as indústrias de diversos segmentos a superarem desafios com mais eficiência e sustentabilidade.
A gigante do nióbio participará da missão nos Emirados Árabes com o objetivo de compartilhar as mais recentes evidências ligadas a duas megatendências globais: desmaterialização no setor de infraestrutura; e eletrificação, com tecnologias de Nióbio para baterias de íons de lítio.
Estudos apontam que a utilização de aço microligado ao Nióbio na construção de prédios, viadutos e pontes garante redução de até 20% do uso de recursos naturais e matérias-primas, como o próprio aço, além de resultar em projetos mais seguros e resistentes.
“Temos diversos exemplos de construções icônicas com Nióbio ao redor do mundo, como a ponte de Millau, a mais alta do mundo, localizada na França, ou a ponte Zandhazen, a mais longa da Europa, localizada nos Países Baixos. Em Pequim, na China, o edifício Zun Tower, um dos mais altos do planeta, com 528 metros, é duas vezes mais resistente a abalos sísmicos do que um prédio convencional, graças à utilização de aço microligado ao Nióbio em sua estrutura”, explica Leonardo Silvestre, gerente de Desenvolvimento de Mercado da CBMM.
Pensando na eletrificação, a CBMM conta com mais de 40 projetos em parceria com universidades, institutos de pesquisa e empresas ao redor do mundo para o desenvolvimento de baterias de íons de lítio com Nióbio. “Essas baterias contam com características exclusivas de recarga ultrarrápida, em menos de 10 minutos; mais estabilidade, com menor risco de explosão; e maior vida útil”, explica Rogério Ribas, gerente de Produtos de Baterias da CBMM.
A CBMM anunciou recentemente, investimentos em duas startups para acelerar inovações em baterias com tecnologia de Nióbio. A Echion, startup britânica, está dedicada ao desenvolvimento de aplicações para o setor automotivo; enquanto a Battery Streak, startup norte-americana, está focada na utilização de óxido de Nióbio em baterias para equipamentos eletrônicos e drones.
Anualmente, a multinacional brasileria CBMM, investe cerca de R$ 200 milhões em seu programa de tecnologia, sendo R$ 140 milhões destinados à siderurgia e R$ 60 milhões à baterias. Com perspectiva de diversificar seu mercado de atuação, a companhia prevê que em 2030, 25% de sua receita seja representada por produtos para baterias.