Dando mais um passo rumo à mobilidade elétrica, a Voltz quer facilitar a aquisição das suas motos elétricas para consumidores brasileiros por meio do seu novo programa de assinatura de baterias
A startup brasileira de motos elétricas Voltz decidiu dar fim a dois dos principais problemas da mobilidade elétrica atual: limitações de baterias dos veículos elétricos de duas rodas da marca e o alto custo na hora de adquirir uma moto elétrica. As motocicletas da Voltz operam a uma velocidade máxima de 60 km/hora. Quando estão sem energia, a bateria de lítio da moto pode ser removida da moto real e carregada onde houver uma tomada disponível.
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Programa de assinatura da Voltz
Para que o seu novo programa de assinatura saísse do papel, a startup de motos elétricas inaugurou recentemente duas estações para a troca de baterias na região de SP que permitirão que cada um dos motoristas possa substituir suas baterias descarregadas ao invés de colocar na tomada e esperar um determinado tempo. A troca da bateria das motos elétricas da Voltz pode ser realizadas em questão de segundos.
O plano de assinatura da Voltz pode baratear os veículos de duas rodas da marca em até 40%. Os planos da marca chegam ao mercado brasileiro com preços competitivos que vão de R$ 19 a R$ 250, dependendo da quilometragem almejada, e ainda atendem aos usuários mais intensivos, como entregadores de aplicativos de delivery. A cada carga, a motocicleta pode rodar em média 60 km. E de acordo com o site da startup, o tempo máximo de espera de carregamento é de quatro horas.
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Voltz tem modelo de negócios semelhante ao da Tesla
Quanto ao seu modelo de negócios, assim como a Tesla, a startup planeja alavancar seus próprios showrooms físicos como locais onde um cliente potencial pode inspecionar as motocicletas e testá-las. Se uma pessoa estiver suficientemente interessada, ela pode concluir a compra de uma dessas motocicletas no site da Voltz.
Da mesma forma, quer implantar uma abordagem de franquia para suas bicicletas com showrooms independentes. Além desses planos, espera abrir oficinas e lojas de acessórios em áreas mais populosas do Brasil.
Para Renato Villar, fundador da Voltz, a necessidade de oferecer essas motocicletas no mercado brasileiro era evidente
“Vimos que ele [o mercado de e-mobilidade] estava crescendo muito e resolvemos estudar mais a fundo”, disse o empresário. “Aí entendi como as pessoas andam de scooter, como era seu relacionamento e que já havia um grande interesse pelo mundo elétrico. Já havia um desejo de mobilidade elétrica.”
Muitos desses veículos elétricos funcionam com baterias de íon de lítio. E como uma bateria doméstica comum, elas devem ser coletadas e recicladas. Caso contrário, contribuem para a poluição. Na Europa, isso já é motivo de preocupação regulatória.
À medida que os veículos movidos à eletricidade continuam aumentando, governos, empresas e startups devem buscar soluções para a reciclagem e o descarte correto dessas fontes de energia. Da mesma forma, os usuários devem concluir sua própria diligência em relação às implicações ambientais das opções “verdes” que são oferecidas.