A Bioeletricidade chegou para alavancar a economia e a usina do Vale do Verdão situada em Goiás esta realizando investimentos significantes para exportar tal fonte de energia
A usina situada em Goiás com os seus investimentos já produziu cerca de 3 milhões de sacas de açúcar e 130 milhões de litros de etanol com o poder da bioeletricidade. “É a primeira unidade do Grupo Vale do Verdão a exportar energia, com uma UTE moderna e, se depender da nossa vontade, também a primeira no conceito Usina 4.0, utilizando a inteligência de Otimização em Tempo Real (RTO)”, destacou o CEO da usina.
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O baixo volume de chuva tem obrigado também o SIN a aumentar a produção e investimentos nas usinas termoelétricas fósseis, mais caras, como forma de economizar água dos reservatórios das hidrelétricas e apostar na bioeletricidade, principalmente as instaladas nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul.
No acumulado aos investimentos– de janeiro a outubro deste ano – a oferta de bioeletricidade para o sistema nacional foi de 23.764 GWh, representando um aumento de 2% em relação ao mesmo período em 2019. Volume equivalente a atender 14,2% do consumo industrial de energia elétrica do país durante todo o ano passado ou 12,3 milhões de unidades residenciais.
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Investimentos: o futuro da bioeletricidade da cana-de-açúcar nas usinas
Segundo dados do Sistema de Registro Nacional de Emissões (SIRENE), até 2015, efetivamente, o Brasil reduziu em 50% as emissões totais de gases de efeito estufa quando comparados aos níveis de 2005.
Isso significa que o País estaria em situação de cumprimento das metas previstas no Acordo de Paris, de diminuir as emissões de gases de efeito estufa em 37% e 43% até os anos de 2025 e 2030, respectivamente, tendo como ponto de partida as emissões de 2005.
Entretanto, houve um aumento de 42% das emissões no setor energético brasileiro nas usinas, nesse mesmo período, ainda de acordo com o SIRENE. Em razão desse aumento e de uma tendência de crescimento das demandas futuras de energia, a bioeletricidade da cana-de-açúcar teria papel indispensável, considerando os diversos benefícios ambientais e o elevado potencial dessa fonte de energia, em especial considerando a palha como complemento ao bagaço na geração.


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