A CooperSol lançou formalmente sua usina solar com 2.880 painéis de energia solar fotovoltaica no estado do Amazonas
No último domingo (11), a Cooperativa de Energia Renovável do Amazonas lançou formalmente sua usina solar com 2880 painéis de energia solar fotovoltaica no quilômetro 23 da rodovia AM-010. Essa usina solar gera para 86 cooperados, mas também distribui energia para empresas.
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Este é o maior investimento na área de energia solar fotovoltaica no Amazonas, rendendo em menos de seis meses todas as suas cotas. Tendo em vista esse crescimento, a empresa do Amazonas irá construir mais outras duas plantas de usina solar ampliando para mais 4656 painéis de energia solar fotovoltaicas até setembro de 2021. Essa segunda instalação da usina solar será na BR 174 no quilômetro 14 e a terceira ao lado da atual na rodovia AM-010. Ao todo serão 7.536 painéis de energia solar fotovoltaica da maior cooperativa de energia solar da Amazônia.
Palavras do presidente da CooperSol no Amazonas sobre a nova usina solar
De acordo com José Merched Chaar, presidente da CooperSol, a criação de uma usina solar de energia solar fotovoltaicas terão a capacidade de diminuir a conta de energia de seus cooperados e de todas as empresas que comprarem a energia excedente no amazonas.
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Estão sendo criadas todas as condições para que os atuais e futuros cooperados na criação de usina solar no amazonas tenham um retorno em segurança no mercado amazonense com energia limpa e de baixo custo.
O diretor regional do Sistema Sicoob do Amazonas, José Carlos Castelos Alvez, afirma que todas as atividades de financiamento para quem deseja adquirir painéis de energia solar estão sendo feitas alinhadas com o princípio igualitário do cooperativismo defendido pela CooperSol.
Investimentos em energia solar no Brasil estão crescendo
Segundo a Aneel, o Brasil possui cerca de 30 GW de potência autorizada, envolvendo 767 empreendimentos com construção ainda não iniciada. Os empreendimentos solares fotovoltaicos representam 415 projetos, totalizando 16,4 GW.
Além disso, o Brasil possui uma das maiores reservas de silício do mundo. Isso torna o país um local privilegiado para desenvolver uma indústria local de produção de células solares e criação de uma usina solar ou varias, gerando empregos e retorno de impostos. Para isso, seria necessário investir em pesquisas para o desenvolvimento de uma purificação do silício para conscientizar o chamado “grau solar”, que é superior ao silício utilizado na siderurgia.
Preços agressivos
Menos surpreso com os preços baixos ficou Marcio Takata, chefe da consultoria brasileira Greener. Em comunicado à revista pv, ele disse que esperava um leilão muito competitivo, tendo em conta o grande número de projetos fotovoltaicos concorrentes no leilão, cuja capacidade combinada é de cerca de 20 GW.
“Além do acirramento da competição, a combinação de diversos fatores foi importante para uma precificação tão agressiva: composição de estruturas de capital mais eficientes, receitas adicionais garantidas pela antecipação da entrada em operação das usinas, sinergias com o ganho de escala dos projetos junto com uma curva de aprendizado acelerada do setor foram fatores fundamentais que levaram a projetos mais eficientes do ponto de vista técnico e financeiro ”, disse Takata.
Acrescentou que é preciso considerar que algumas variáveis importantes com impacto direto na rentabilidade dos projetos, como taxas de câmbio, taxas de juros e acesso a financiamentos, são fortemente influenciadas pelo ambiente econômico e político.
Sobre a CooperSol
Constituída no dia 28 de julho de 2020 com o objetivo de produzir a própria energia, que será distribuída na forma de créditos em quilowatt-hora nas contas de consumo de energia elétrica dos cooperados. Esse projeto é precursor no Estado do Amazonas e a companhia cumpriu legalmente todas as etapas para funcionamento.