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Usina nuclear de Angra 3, mesmo inacabada tem custos acima de US$ 10 milhões anuais

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 08/09/2020 às 11:46
usina nuclear - angra 3
usina nuclear angra 3

Mesmo sem operar, usina nuclear de angra 3 consume US$ 10 milhões por ano só com manutenção dos equipamentos

Acumulando pouco mais de 30 anos parada, a usina nuclear de angra 3 já se arrasta em uma enorme divida de R$ 9 bilhões de reais, isso apenas de financiamentos de bancos públicos. Para que a usina nuclear seja finalizada, levantamentos alertam uma quantia de 15 bilhões.

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No mês passado, uma auditoria da PwC analisou as contas da Eletronuclear, estatal do Grupo Eletrobras que é dona da usina. A empresa alertou que a situação crítica da obra tem drenado praticamente todos os recursos da Eletronuclear.

Mesmo com os gastos, Eletrobras pretende injetar mais R$ 3 bilhões na usina nuclear de angra 3

Quando questionada, a Eletrobrás afirma que o investimento é de extrema importância para que novos parceiros possam ser atraídos. O dinheiro investido comprará novos equipamentos para a usina e em 2021 (data definida para que sejam retomadas as obras da usina) uma segunda parcela será investida com o objetivo da retomada das obras.

“Estamos ansiosos para o recebimento dos recursos ainda deste ano de 2020. Temos como objetivo concluir a usina até 2026”, afirma Guimarães.

Usina nuclear de angra 3 consome US$ 10 milhões sem funcionar

Anualmente a Eletronuclear gasta aproximadamente 10 milhões de dólares, a fim de manter a usina, para que os equipamentos não fiquem velhos e que se mantenha em perfeitas condições até o ano de 2021 quando as obras forem retomadas.

Somando ao todo, a usina está paralisada a mais de 36 anos, nesse caso já foram mais de US$ 360 milhões de dólares gastos, isso daria atualmente mais de 2 bilhões de reais, que foram aplicados em uma usina parada.

Para amenizar a situação, o presidente da Eletronuclear afirma que mesmo a usina nuclear de angra 3 tendo comprado a maioria dos equipamentos na década de 80, nada muda, afinal de contas ele afirma eu não houveram mudanças na evolução tecnológica no que diz respeito ao tipo de maquinário.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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