Uma nova usina de energia eólica offshore está chegando no Ceará e ganhará um dos maiores aerogeradores do mundo
O projeto de instalação da primeira usina de energia eólica offshore do Ceará, está em análise no Ibama, em Brasília. A usina de energia eólica offshore que se localizará no litoral de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza no Ceará, irá produzir 600 MW e utilizará torres metálicas de 150 metros de altura do nível do mar e aerogeradores com potência entre 13 MW e 15 MW, dependendo do fabricante.
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Projeto de energia eólica offshore no Ceará terá um dos maiores aerogeradores do mundo
O projeto da usina de energia eólica offshore, foi criado pela empresa BI Participações e Investimentos (BIPI) e já tomou conhecimento do ministro de Minas e Energias, Bento Gonçalves.
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O chairman da BIPI é Michele Rafa e seu representante no Ceará é o engenheiro Lúcio Bonfim que, segundo ele, está sendo desenvolvido neste momento o projeto executivo do empreendimento.
O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE), elaborado pela empresa de Pesquisa Energética (EPE) já cita a possibilidade do estado abrigar a primeira usina de energia eólica offshore.
Bonfim diz também que os custos de instalação da usina de energia eólica offshore de Caucaia serão bem menores do que os registrados nos projetos europeus, isso se deve, porque na Europa, há fortes rajadas de vento, o que exige uma tecnologia mais avançada e mais cara para a implantação das torres no fundo do mar e dos aerogeradores 150 metros acima da linha d’água.
“Além do mais, a profundidade do mar, nas regiões da Europa onde as usinas eólicas ‘offshores’ são instaladas, varia de 80 a 150 metros; aqui no litoral do estado, essa profundidade varia de 10 a 17 metros, o que reduz enormemente o custo de instalação de torres e aerogeradores”, explicou Lúcio Bonfim.
Transporte da energia gerada
O transporte da energia transportada será por uma LP a ser implantada pelos empreendedores, que também irão instalar uma subestação que a conectará com a subestação Pecém II da Chesf.
Foi esclarecido também, por Lúcio, que “cada um dos aerogeradores terá sua linha e transmissão submarina, conectando-se à nossa subestação próxima à praia”. Ele revelou que a legislação que trata da regulação de projetos eólicos não faz diferença entre empreendimentos “offshore” ou “onshore”.