Decisão da Caixa aconteceu após Ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) pedir esclarecimentos sobre o consignado do Auxílio Brasil
A Caixa Econômica Federal informou no fim da noite que, atendendo a uma orientação do Tribunal de Contas da União (TCU), congelou por 24 horas a liberação de empréstimos do consignado do Auxílio Brasil solicitados nesta segunda-feira (24).
A Caixa estabeleceu o prazo de 24 horas porque foi esse o intervalo que o TCU deu para o banco dar explicações sobre o consignado do Auxílio Brasil. Nesse período, de acordo com o tribunal, seria prudente a suspensão das concessões dos empréstimos.
“Nos contratos que foram celebrados na data de hoje, a CAIXA informa que não há previsão de liberação de valores financeiros referentes a essas solicitações, nas próximas 24 horas, cumprindo automaticamente a prudência recomendada”, informou o banco em nota.
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TCU RECOMENDA SUSPENSÃO DO RECURSO
O QUE O TCU DIZ?
O pedido feito à Caixa para a prestação de esclarecimentos partiu do ministro Aroldo Cedraz, do TCU. Ele sugeriu que a Caixa, caso queira, por prudência, suspenda imediatamente a liberação de novos empréstimos na modalidade consignado.
“Como medida de zelo com o interesse público, até que este Tribunal examine a documentação a ser encaminhada e a entenda apta a demonstrar não estarem presentes as graves irregularidades sugeridas na representação”.
A solicitação feita pelo Ministro Cedraz foi realizada dentro do processo, aberto a pedido do Ministério Público de Contas, que solicitou ao Tribunal uma análise dos procedimentos adotados pela Caixa para a concessão de empréstimos consignados aos beneficiários do Auxílio Brasil.
Política envolvida?
O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado, declarou haver uma suposta “utilização com finalidade meramente eleitoral e em detrimento das finalidades vinculadas do banco”.
Lucas também solicitou ao TCU uma adoção de medida cautelar (urgente e provisória) determinando à Caixa que se “abstenha de realizar novos empréstimos consignados para os beneficiários do Auxílio Brasil até que essa Corte de Contas se manifeste definitivamente sobre o assunto”.
Òleo e gás: Com aumento do contratos no setor de óleo e gás offshore, empresa de logística de transporte aéreo tem crescimento de 50% em sua unidade de operação de helicópteros
Acompanhando o crescimento do setor de óleo e gás no Brasil nos últimos anos, a Líder Aviação constata forte expansão de sua unidade de negócios de operações de helicópteros, que presta serviços para este segmento.
Somente em 2022, a companhia teve um aumento de 50% no número de contratos de transporte aéreo para a indústria de óleo e gás. “Para incrementar e diversificar ainda mais essa operação da Líder, investimos na área cerca de US$ 10 milhões neste ano”, explica Junia Hermont, Chief Operating Officer (COO) da Líder Aviação.
A empresa, que é pioneira na operação de helicópteros para a indústria de óleo e gás no Brasil, terá sua frota de aeronaves desta unidade de negócios ampliada em cerca de 30% ainda este ano – para atender, entre outras, a nova base e o novo hangar em operação no estado do Rio de Janeiro. “Aliás, vale ressaltar que o Rio concentra cerca de 40% das bases da Líder para Operação de Helicópteros para indústria de óleo e gás no País”, aponta Junia.