Quando o hidrogênio é usado para alimentar um sistema de célula de combustível, há um trem de força elétrico 100% de emissão zero. Nesse caso, não há hidrocarbonetos não queimados ou CO2, entretanto alguns óxidos de nitrogênio são liberados na atmosfera de qualquer maneira.
O nitrogênio faz parte de 78% da atmosfera e, na fase combustão se oxida produzindo seu próprio NOx. De qualquer forma, são quantidades muito menores se comparadas com as emitidas pelo diesel e gasolina. Principalmente porque um motor que queima hidrogênio possui uma mistura “combustível-ar” muito mais seca que um motor com gasolina e diesel.
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Um recorde mundial
No mês de junho, o Toyota Mirai bateu o recorde mundial de distância percorrida por um carro a hidrogênio. Foram cerca de 1.000 quilômetros rodados nas ruas da França, com nenhuma emissão de poluentes e fazendo um único abastecimento.
O recorde do carro poderia ter sido ainda maior, tendo em vista que ao fim do percurso o veículo da Toyota possuía 9 quilômetros de autonomia restantes. O consumo médio de hidrogênio foi de aproximadamente 0,55 kg por 100 km. A Toyota ressaltou que os resultados foram certificados por uma outra autoridade.
CEO da montadora dirige o Corolla movido a hidrogênio
No mês de maio, Akio Toyoda foi um dos pilotos da equipe ORC Rookie Racing e revezou o volante do Corolla Sport com motor a hidrogênio. O CEO avaliou de perto a durabilidade, possibilidades e a segurança do modelo. O Corolla sofreu diversas modificações para ficar mais leve, compensando o peso extra dos tanques de hidrogênio, que passam dos 100 kg.
O carro também está equipado com o sistema 4WD. De acordo com o CEO da Toyota, o motivo para competir em uma prova de 24 horas é que durar somente cinco horas não é o suficiente. Ele afirma que muitas pessoas no Japão associam hidrogênio a explosões, sendo assim, o executivo decidiu mostrar que é totalmente seguro utilizar a substância.