A plataforma FPSO Marechal Duque de Caxias da Petrobras a ser instalada no Campo de Mero, localizado no pré-sal da Bacia de Santos terá capacidade de processamento de 180 mil barris de óleo e 12 milhões de m3 de gás por dia.
Petrobras informou ontem à noite (14/08) em fato relevante, que assinou com a MISC Berhad a carta de Intenção para afretamento e prestação de serviços do FPSO Marechal Duque de Caxias, a ser instalado no Campo de Mero. Cadastro de currículo em todas as funções para vagas de emprego em fábricas da Petrobras de fertilizantes nitrogenados da Bahia e de Sergipe (Fafen), hoje 14 de agosto
A plataforma FPSO Marechal Duque de Caxias, é a terceira unidade do sistema definitivo a ser instalada no Campo de Mero. A unidade pertence ao Bloco de Libra, localizado no pré-sal da Bacia de Santos e terá capacidade de processamento de 180 mil barris de óleo e 12 milhões de m3 de gás por dia.
De acordo com o comunicado, os contratos de afretamento e de serviços terão duração de 22 anos e meio, contados a partir da aceitação final da unidade, prevista para o primeiro semestre de 2024.
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O projeto prevê a interligação de 15 poços ao FPSO, sendo 8 produtores de óleo e 7 injetores de água e gás, através de uma infraestrutura submarina composta por dutos rígidos de produção e injeção, dutos flexíveis de serviços e umbilicais de controle.
Pela primeira vez, um teste-piloto da tecnologia de High Pressure Separation (separação em alta pressão) – de forma abreviada, HISEP, desenvolvida e patenteada pela Petrobras será usado pelo Consórcio de Libra.
“Os equipamentos, a serem instalados no fundo do mar, vão separar e reinjetar, por meio do uso de bombas centrífugas, boa parte do dióxido de carbono (CO2) produzido junto com o petróleo, permitindo “desafogar” a planta de processamento de petróleo no FPSO e consequentemente possibilitando o aumento da produção de óleo. O HISEP® atualmente está em fase de definição e de testes”, informu a Petrobras
Sobre o campo de Mero
O campo de Mero é o terceiro maior do pré-sal e está localizado na área de Libra, operada pela Petrobras (40%) em parceria com a Shell Brasil (20%), Total (20%), CNPC(10%), CNOOC Limited (10%) e Pré-sal Petróleo S.A (PPSA) que exerce papel de gestora desse contrato.
Atualmente está sendo produzido através de um Sistema de Produção Antecipado, composto pelo FPSO Pioneiro de Libra, com capacidade de processamento de 50 mil barris de óleo por dia. Além desse sistema, estão contratados os FPSOs para os Projetos Mero 1 e Mero 2, respectivamente denominados FPSO Guanabara, em construção pela empresa Modec, e FPSO Sepetiba, em construção pela empresa SBM.