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Tabita prevê que a PPSA buscará mais opções de compradores para o gás da União em 2024.

Escrito por Paulo S. Nogueira
Publicado em 22/11/2023 às 14:04
Gás para Empregar, Petrobras, Pré-Sal Petróleo (PPSA), processamento de gás, Tabita Loureiro
Tabita Loureiro ocupa o cargo de diretora-técnica e também atua como presidente interina da empresa

Atualmente, a totalidade do gás da União é vendida diretamente para a Petrobras.

A Pré-Sal Petróleo S.A. planeja começar a comercializar a parcela de gás natural pertencente à União nos contratos de partilha no Sistema Integrado de Processamento (SIP) a partir de 2024, como anunciou a presidente interina da estatal, Tabita Loureiro, em 22/11.

Essa medida abriria a possibilidade de outras empresas adquirirem o gás da estatal. Atualmente, o gás proveniente da União é vendido diretamente para a Petrobras na plataforma de produção. No entanto, o plano da PPSA é expandir essa operação e buscar formas de comercializar o gás nas unidades de processamento, indo além da infraestrutura de escoamento.

De acordo com Tabita Loureiro, a entrega do gás produzido no FPSO para a Petrobras com a produção diária de 3 milhões de m3/dia no regime de partilha, requer o acesso ao sistema de escoamento e processamento. Isso é essencial para garantir a entrega do gás de forma adequada para o mercado e para a indústria como um todo.

Modelo de Comercialização no SIP em discussão com o Ministério de Minas e Energia

Loureiro informou à agência epbr que o formato de como a comercialização ocorrerá no Sistema de Escoamento e Processamento Integrado (SIP) ainda está sendo debatido com o Ministério de Minas e Energia.

A proposta é que a produção de campos que geram pequenas quantidades de gás para a União continue sendo vendida diretamente para a Petrobras.

O SIP abrange as unidades de processamento de gás da Petrobras no eixo Rio-São Paulo, que inclui a UTGCA (Caraguatatuba/SP), a UTGCAB (Cabiúnas/RJ) e a futura UTGITB (Gaslub/RJ).

Os ativos estão disponíveis para compartilhamento com outras empresas, como a Petrogal, Shell e a CNOOC, que têm acesso ao sistema.

A PPSA prevê que a produção de gás natural dos contratos de partilha atinja cerca de 3,3 milhões de m3/dia em 2024, sendo que aproximadamente 200 mil m3/dia pertencem à União.

Esses volumes são crescentes, e é esperado que a parcela de gás da União atinja os 3,5 milhões de m3/dia em 2029, no pico de produção.

A previsão da PPSA é que, nos próximos dez anos, a receita gerada pela venda do gás da União alcance a marca de R$ 4 bilhões.

Tabita Loureiro afirmou que estão aguardando as diretrizes das políticas públicas para os 3 milhões de m3/dia de gás natural.

O governo federal está focado neste momento na estruturação do programa Gás para Empregar, que promete oferecer gás natural a preços competitivos.

O objetivo é ampliar a quantidade de gás da União disponível para a implementação de políticas públicas, através da troca de óleo da União por mais volumes de gás, que serão oferecidos em leilões de longo prazo.

Fonte: Agência EPBR

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Paulo S. Nogueira

Criador e divulgador de conteúdo na área do petróleo, gás, offshore, renováveis, mineração, economia tecnologia, construção e outros setores da energia.

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