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Pré-Sal Petróleo (PPSA) registra produção de petróleo nos contratos de regime de partilha 4 vezes maior que o ano anterior em 2022. Cerca de 9,8 milhões de barris foram destinados à União no regime

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 28/02/2023 às 13:24
Segundo a PPSA, os campos de Búzios e Mero foram os principais destaques na produção de petróleo no regime de partilha. Os contratos garantiram bons resultados no ano de 2022, com fortes números para a União na divisão dos barris.
Fonte: Petrobras

Segundo a PPSA, os campos de Búzios e Mero foram os principais destaques na produção de petróleo no regime de partilha. Os contratos garantiram bons resultados no ano de 2022, com fortes números para a União na divisão dos barris.

Os dados mais recentes da Pré-Sal Petróleo (PPSA) para a produção brasileira em 2022 reforça a expansão do segmento no país. Segundo a companhia estatal, a produção de petróleo superou os números de 2021 em 4 vezes mais. Foram mais de 233 milhões de barris de petróleo por sete contratos, sendo 9,8 milhões de barris destinados à parcela da União na divisão.

Mercado de produção de petróleo nos contratos de regime de partilha com a União regista recorde em 2022, apontam dados da PPSA

A produção de petróleo nos contratos do regime de partilha com a União alcançou uma marca quatro vezes maior que a do ano anterior em 2022, segundo dados da PPSA.

Os resultados positivos para a exploração do combustível nos campos brasileiros reforçam a expansão do segmento a nível nacional ao longo do último ano.

Foram mais de 233 milhões de barris de petróleo por sete contratos, contra 62 milhões de barris em 2021, segundo as informações da estatal.

A União recebeu uma grande parcela da produção de óleo no regime de partilha. Foram mais de 9,8 milhões de barris destinados ao Estado.

Iniciada no final de 2017 na então Área de Desenvolvimento de Mero, a exploração do combustível nesse regime de contratos com o Governo vem gerando bons resultados para o mercado nacional e internacional de óleo e gás.

Segundo as projeções da PPSA, o pico de produção de óleo nos contratos de partilha brasileiros deve acontecer por volta do ano de 2030.

A estatal ainda destacou que os campos de Búzios e Mero foram os principais destaques na exploração de petróleo em 2022.

Eles alcançaram números equivalentes a 152 milhões e 34 milhões de barris de petróleo, respectivamente. Além disso, responderam por 80% da produção total, quando somados.

Em relação à parcela de produção apenas da União nos contratos, os campos ainda foram os maiores produtores, representando 74% de todos os barris.

Assim como a produção do petróleo, exploração de gás natural nos contratos de regime de partilha com a União cresceu significativamente em 2022

Os dados da PPSA mostram que, assim como a produção do petróleo, a exploração de gás natural nos contratos de exploração em partilha também alcançou grandes resultados em 2022.

“Foram disponibilizados para comercialização 602 milhões de metros cúbicos (m), mais do que o triplo dos 187 milhões m de 2021. O Campo de Búzios foi o principal produtor, sendo responsável por mais da metade da produção (528 milhões m). A União contou com 48 milhões m”, diz o relatório.

O contrato de Entorno do Sapinhoá representa mais de 80% do gás natural da União, sendo o grande destaque nos números do ano passado.

No ranking de produção, os três primeiros lugares são dos campos de Búzios (49% do total, com 376 mil bpd), Mero (187 mil bpd) e Sépia (104 mil bpd).

“A produção do gás natural com aproveitamento comercial apresentou média de 1,9 milhão de m/dia, resultado é 12% superior ao registrado em novembro de 2021, devido à melhoria de performance operacional nos campos de Búzios”, destacou o documento da estatal.

Os resultados da PPSA quanto à produção de petróleo e gás nos contratos de regime de partilha reforçam o potencial desses acordos para a União.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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