ANP declara que os seis campos que ficaram sem ofertas nos dois leilões de petróleo ocorridos esta semana não impactaram no planejamento inicial
No dia 29 de outubro, o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, informou que em média 60 plataformas de petróleo devem ser instaladas no offshore brasileiro com os novos leilões de petróleo que seriam realizados pela Agência até 2030, sendo a maior parte no pré-sal.
Passados os 3 leilões previstos para este fim de ano, o executivo da ANP veio a público declarar que apesar dos campos de Sépia e Atapu, não terem recebido ofertas na rodada de excedentes da cessão onerosa realizada na última quarta-feira (06/11)), o fato não impacta negativamente na programação feita, porque a Petrobras já opera nestas áreas.
Planejamento avançado
O diretor-geral da ANP explicou ainda que a área da cessão onerosa já está com o planejamento bem avançado, inclusive, com as plataformas que vão produzir o petróleo, já contratadas.
É o caso da P-70 que vai operar no campo de Atapu em 2020 e está em construção na China e do FPSO de Sépia cujo primeiro óleo está marcado para 2021.
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Sem contar o campo de Búzios, o maior campo dos ofertado nos leilões, que já tem quatro plataformas em operação.
“Veremos nos próximos anos no Brasil a perfuração de centenas de poços marítimos e a instalação de dezenas de plataformas”, projetou o diretor da ANP.
Em relação aos campos que não receberam oferta no leilão da 6ª rodada de partilha de produção, realizada nesta quinta-feira (07/11), Oddone tem a mesma opinião, “Não ter contratado quatro das áreas também não tem impacto relevante porque a ANP faz simulações e análises de riscos geológicos assumindo que parte dos blocos não terá descoberta de petróleo e outros sim”, garantiu.
O risco exploratório é bastante significativo para as petroleiras durante um processo licitatório, basta ver que a área de Uram, adquirida pela Petrobras (80%) em consórcio com os chineses da CNODC (20%) é a segunda maior reserva do país.
Foi pago pelo ativo um bônus de assinatura de R$ 5,05 bilhões e são esperados investimentos da ordem de R$ 278 milhões na sua exploração.
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