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Com investimento de R$ 14,3 bilhões, o projeto Lote Alto Tietê prevê a modernização das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade na Região Metropolitana. Ao todo, a mega obra do governo de São Paulo deve gerar 15 mil vagas de emprego.
O governo do estado de São Paulo anunciou uma nova etapa de investimentos no setor ferroviário com a concessão das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade de trens urbanos. A iniciativa, que será leiloada nesta sexta-feira (28), prevê um aporte de R$ 14,3 bilhões ao longo de 25 anos e deve gerar mais de 15 mil vagas de emprego diretas e indiretas. O projeto, denominado Lote Alto Tietê, faz parte de um plano de modernização e ampliação do transporte público na Região Metropolitana.
Expansão ferroviária em São Paulo movimenta o mercado de trabalho
A mega obra impactará diretamente o mercado de trabalho no estado de São Paulo. As vagas de emprego serão abertas em diferentes áreas, com destaque para construção civil, manutenção e operação ferroviária. Durante o período de execução das obras, que inclui construção, reformas e ampliação de estações, milhares de profissionais deverão ser contratados temporariamente.
Já na fase operacional, quando as novas estruturas estiverem em funcionamento, outras vagas de emprego serão criadas para funções permanentes, como operadores, técnicos, supervisores, engenheiros e agentes de manutenção. A expectativa é que o projeto contribua para a geração de empregos de longo prazo, oferecendo estabilidade para trabalhadores de diversas qualificações.
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Obras preveem novas estações e ampliação de linhas
O pacote de obras inclui a construção de oito novas estações, além da reforma de outras 24 e da reconstrução total de quatro estações já existentes. Ao todo, mais de 25 quilômetros de trilhos serão acrescentados à malha ferroviária, com destaque para a extensão da Linha 11-Coral até a Estação César de Souza, que contará com quatro novas paradas.
A Linha 12-Safira será ampliada até o município de Suzano, criando novas possibilidades de deslocamento para a população da zona leste e do Alto Tietê. Já a Linha 13-Jade, que atualmente conecta a zona leste ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, será estendida até os bairros Gabriela Mistral e Bonsucesso, atendendo a uma demanda histórica de mobilidade na região.
Vagas de emprego e desenvolvimento econômico
Além de gerar mais de 15 mil vagas de emprego em São Paulo, o projeto deve fortalecer a cadeia produtiva ligada ao setor ferroviário. Empresas fornecedoras de equipamentos, tecnologia, materiais de construção e serviços especializados devem se beneficiar da demanda provocada pela mega obra, o que deve estimular ainda mais o crescimento econômico regional.
Com esse estímulo, pequenas e médias empresas também devem ser impactadas positivamente, criando empregos indiretos em setores como alimentação, transporte, hotelaria e comércio local. Dessa forma, os investimentos em infraestrutura ferroviária têm potencial para movimentar toda a economia do estado de São Paulo, não apenas nas áreas diretamente ligadas ao transporte.
Transporte público com mais eficiência e qualidade
Outro objetivo da mega obra é melhorar a qualidade do transporte público para a população. A previsão é que, com todas as melhorias implementadas, as três linhas envolvidas transportem, juntas, cerca de 1,3 milhão de passageiros por dia até o ano de 2040.
As mudanças devem impactar positivamente a vida de estudantes e trabalhadores, reduzindo o tempo de deslocamento e ampliando o acesso a oportunidades profissionais e educacionais. A expansão da Linha 13-Jade, por exemplo, beneficiará diretamente mais de 200 mil moradores de Guarulhos, facilitando o trajeto até o centro de São Paulo e o Aeroporto de Cumbica.
A integração entre as novas estações e as linhas existentes também promete melhorar a conectividade entre bairros e municípios da Grande São Paulo, contribuindo para um sistema de transporte mais eficiente e acessível.
Leilão marca nova fase da infraestrutura em São Paulo
O leilão do Lote Alto Tietê será realizado nesta sexta-feira (28), marcando o início de uma nova fase nos projetos de concessão de infraestrutura ferroviária em São Paulo. A iniciativa segue o modelo de parcerias público-privadas, com a expectativa de atrair investimentos privados e garantir maior eficiência na operação dos serviços.
A empresa vencedora da concessão será responsável por operar e manter as linhas ao longo de 25 anos, além de realizar os investimentos necessários para a ampliação da rede. O contrato prevê metas de qualidade, prazos e indicadores de desempenho, com acompanhamento técnico por parte do governo estadual.
Segundo autoridades do setor, a concessão é vista como estratégica para atender a demanda por transporte público na capital e região metropolitana, que concentra mais de 21 milhões de habitantes.
Fonte: Agência SP
