Essa ponte é a principal obra internacional da Rota Bioceânica, um corredor rodoviário ligando Brasil, Paraguai, Argentina e Chile desde a costa do Oceano Atlântico até a costa do Oceano Pacífico.
Nesta terça-feira, 1 de outubro, autoridades do Brasil e do Paraguai em reunião realizada em Brasília, decidiram criar uma Comissão Mista para acompanhar e definir os detalhes da construção da ponte sobre o Rio Paraguai que vai ligar os municípios de Porto Murtinho e Carmelo Peralta. Petrobras sai do segmento de distribuição de gás natural no Uruguai.
Essa ponte é a principal obra internacional da Rota Bioceânica, um corredor rodoviário ligando Brasil, Paraguai, Argentina e Chile desde a costa do Oceano Atlântico até a costa do Oceano Pacífico.
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O modelo de ponte estaiada não atrapalha a navegabilidade do rio, pois os pilares serão erguidos nas margens e a uma altura que permite às embarcações passagem por baixo.
O investimento estimado é de US$ 75 milhões, a ser custeado pela Itaipu binacional.
A ponte deverá ter extensão total de 680 metros, de uma barranca a outra do rio. O vão entre os dois pilares teria 380 metros, mais 150 metros de cada pilar até a margem.
A altura dos pilares que sustentarão os cabos (estai) seriam de 95 metros.
Com as duas novas pontes, a Itaipu contribui com infraestrutura básica para que Brasil e Paraguai possam ampliar o comércio entre ambos e, também, com outros países da região, a partir da sonhada criação do corredor bioceânico, ligando os portos de Santos e Paranaguá, no Brasil, aos do Chile.
O corredor bioceânico vai reduzir em 17 dias o trajeto de viagem das commodities de Mato Grosso do Sul até o mercado asiático, embarcando nos portos do Chile, ao invés de usar os portos de Paranaguá (PR) ou de Santos (SP).
O Paraguai lançou em julho a licitação do projeto executivo da ponte, que será iniciada em 2020 com conclusão em três anos, ao custo de R$ 290 milhões.
A estrutura de 680m será instalada no km 1032 da Hidrovia do Rio Paraguai.
O país vizinho também está pavimentando o trecho de 600 quilômetros da rota que corta seu território. Partindo de Campo Grande, a rodovia vai percorrer 2.400 quilômetros até a cidade de Antofagasta, no Chile.
O primeiro trecho, de 227 km, segue seu cronograma em duas frentes – Carmelo Peralta e Loma Plata -, com previsão de conclusão do primeiro lote em setembro, de 24 km. A obra executada pelo Consórcio Corredor Vial Oceânico (Queiróz Galvão e Ocho A) custará U$ 420 milhões.
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