O novo parque de energia eólica terá uma capacidade para gerar 239 MW de energia e tem previsão de início das obras em 2022.
A cidade de Tapes, no estado do Rio Grande do Sul, terá um parque eólico com capacidade para gerar 239 MW de energia e previsão de início das obras em 2022. O projeto é da empresa Brain Energy, com investimento de R$ 1,09 bilhão. O anúncio da novidade foi trazido na edição da última terça-feira (12), do Jornal do Comércio. Leia ainda esta notícia: Primeira torre de energia eólica offshore no Ceará será construída próxima ao Complexo do Pecém
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Detalhes sobre o novo parque de energia eólica
O novo parque de energia eólica deve ser instalado na localidade de Capão Alto e contará com 69 aerogeradores de 114 metros de altura cada. O planejamento já conta com todas as licenças necessárias, incluindo a ambiental, e está em fase final de modelagem financeira. Os aerogeradores serão colocados em uma área de 3 mil hectares, entre a BR-116 e a área urbana de Tapes, sendo cortada pela ERS-717.
O projeto do novo parque de energia eólica no estado do Rio Grande do Sul, vem sendo desenvolvido há mais de cinco anos e passou por alguns entraves. Este será o primeiro complexo eólico da região Costa Doce. No Rio Grande do Sul, há aerogeradores no Litoral Norte (em Osório, Palmares do Sul, Xangri-lá e Tramandaí), na Região Metropolitana (Viamão), no Litoral Sul (Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Chuí) e na Fronteira Oeste (em Santana do Livramento).
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Futuros investimentos no parque
O parque de energia eólica receberá o nome de Capão Alto e deve começar a produção comercial a partir de 2024. Segundo a empresa, a energia produzida deverá ser vendida no comércio livre para a iniciativa privada. Além disso, futuros investimentos são estimados em R$ 1,5 bilhão, para uma segunda etapa com a ampliação do complexo e aumento da produção de energia em mais 350 MW.
Confira ainda esta notícia: Governo Federal irá regulamentar exploração de energia eólica offshore, até o fim do ano
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, garantiu na quarta-feira, 6 de outubro, que até o fim deste ano o Governo Federal irá regulamentar a exploração de energia eólica offshore. Hoje, ainda não há regras definidas sobre a entrada dessa fonte na matriz, embora órgãos ambientais como o Ibama já venham se movimentando em prol de avanços e tem projetos em análise.
O estado do Ceará é um dos principais interessados nessa regulamentação do Governo Federal. Dos quase 40 GW de capacidade de produção no país das energias eólicas offshore, quase um terço são projetos a serem desenvolvidos na costa cearense. Os empreendimentos Caucaia e Asa Branca, ambos no litoral cearense, têm os processos de avaliação mais antigos, respectivamente de 2016 e 2017.
Somente o Ceará, com base nos dados do Atlas Eólico e Solar, possui um potencial de produção de 117,2 GW, o que supera os 2,8 GW de potência instalada que atende o estado. O Brasil conta com 5 mil GW de potencial. O ministro ainda destacou, que o país não deve ter o retorno do horário de verão, medida apontada como solução para redução do consumo de energia. Ainda segundo o ministro, o Governo garante “total governança” sobre a crise hídrica e que não teremos apagões.