Goiás e Paraná ganham investimentos em projeto de biogás
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou dois investimentos para produção de biogás no interior de Goiás e no Paraná. Em conjunto, evitarão a emissão de 154 toneladas de gases poluentes, montante equivalente ao plantio de 1.076 árvores.
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O investimento da Albioma ampliará a produção de biogás da usina em 8,7%, chegando a 195 GWh. Cerca de 17 GWh (volume suficiente para suprir a necessidade de 8.500 residências) poderão ser distribuídos para o sistema interligado de energia, incrementando a segurança energética nacional. Parte da energia poderá ser direcionada à usina Jalles Machado, que fornecerá a matéria-prima.
No caso da Albioma na questão do biogás, os investimentos totais de R$ 16,9 milhões, com financiamento de R$ 13,3 milhões pelo BNDES, viabilizará o processamento de 1,09 milhão de metros cúbicos de vinhaça ao ano (cerca de 1,25 milhão de toneladas). Dos R$ 13,3 milhões, R$ 12,74 milhões são do Fundo Clima e R$ 600 mil provenientes da linha Finem Direto.
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As principais aplicações dos recursos serão em obras civis em instalações e compra de máquinas e equipamentos nacionais. Com o projeto, “Albioma e Jalles Machado reforçam a inovação e a sustentabilidade com geração de energia pelo biogás da vinhaça”, declara Christiano Forman, Diretor Presidente da Albioma Codora.
Redução de custos
No Paraná, após a implementação do projeto, a Copacol gerará energia para utilização em suas instalações, além de dar uma destinação útil aos resíduos altamente poluentes, reduzindo custos com consumo de energia elétrica e diminuindo o impacto ambiental da unidade. A iniciativa dos investimentos também terá como efeito indireto a mitigação da pressão sobre a rede elétrica nacional, já que diminuirá a demanda externa da unidade.
“A preservação do meio ambiente é mantida em todas as nossas atividades, da propriedade até o produto final. Estamos sempre em busca de estratégias inovadoras que garantam o bem-estar de todos. Temos a grande satisfação de contar com o BNDES neste projeto. Vamos dar uma destinação correta aos resíduos, produzir energia elétrica limpa, proporcionando ainda mais sustentabilidade à nossa cooperativa”, diz Valter Pitol, diretor-presidente da Copacol.