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Projeto Termelétricas nas Escolas se prepara para desembarcar na primeira cidade da América Latina a receber energia elétrica pública

Escrito por Junior Aguiar
Publicado em 29/04/2022 às 18:30
alunos participam de projeto termelétricas nas escolas | em breve aulas acontecerão em Campos dos Goytacazes
O projeto Termelétrica nas Escolas conta palestras em quatro módulos | Imagem: Divulgação

Iniciativa atende alunos de escolas da rede pública estadual do Rio de Janeiro com capacitação sobre assuntos relacionados a energia elétrica

O projeto Termelétricas nas Escolas é fruto de uma parceria entre professores especialistas em energia elétrica junto com empresários para promover informação e capacitação a alunos da rede púbica de ensino do Rio de Janeiro. A iniciativa começou em março deste ano no colégio estadual Visconde de Araújo, em Macaé, conhecida como a capital nacional do petróleo. E a partir de 2023 deve se expandir para o município de Campos de Goytacazes, primeira cidade que teve fornecimento de energia elétrica pública na América Latina.

No último dia 4 de abril, representantes do projeto Termelétricas nas Escolas se reuniram com professores e gestores do colégio Constantino Fernandes em Campos dos Goytacazes. Na ocasião, o projeto foi apresentado e recebido com bastante entusiasmo. A coordenação das aulas no local será do professor e um dos maiores incentivadores do projeto, Luiz Fernando Rosa Mendes, do Instituto Federal Fluminense campus Guarus.

Presente na reunião, um dos idealizadores do Termelétricas nas Escolas, Pedro Costa, se diz bastante feliz com a ampliação do projeto. “Fiquei bastante feliz pela recepção dos professores e direção do Colégio Estadual Constantino Fernandes em abraçar o projeto. Entenderam o objetivo do nosso projeto em relação a energia elétrica“, conta.

O primeiro serviço público de iluminação pública no Brasil – da América do Sul – foi inaugurado por Dom Pedro II em Campos dos Goytacazes, quatro anos depois da chegada da eletricidade no país. Naquela época, a eletricidade era gerada pelo vapor das caldeiras à lenha.

A iniciativa começou em março deste ano no colégio estadual Visconde de Araújo | Imagem: Divulgação

Como funciona o projeto Termelétricas nas Escolas

O projeto Termelétrica nas Escolas conta palestras/aulas em quatro módulos e distribuição de apostilas, além de vídeo que contribuem com as aulas, visitas técnicas, de forma que os alunos tenham uma experiência imersiva acerca da geração de energia no Brasil.

Nessa quinta-feira (28), os jovens foram conhecer o laboratório Tesalab que realiza análises de água e efluentes das empresas offshore e onshore na região de Macaé. A visita foi coordenada por Pedro Costa, Danilo Galvão e acompanhada pela professora Margareth Ramos. Na ocasião foi possível entender como é realizado as análises de microbiologia, analisador de óleo (TOG), efluentes sanitários, dureza e alcalinidade

“Na maioria dos colégios estaduais não existe laboratórios de química, dificultando mais ainda o aprendizado do aluno mais pobre”.

Pedro Costa – um dos idealizadores do projeto Termelétricas nas Escolas

Após a conclusão dos módulos, os alunos são submetidos a uma prova sobre cidadania e os demais assuntos relacionados à energia elétrica abordados nas aulas. Os jovens ainda criam um projeto sobre energia elétrica alternativa, como eólica e solar, assim incentivando-os a entender o conceito de energia limpa e sua importância para uma sociedade sustentável.

Além do colégio estadual Visconde de Araújo, atualmente o projeto Termelétricas nas Escolas está acontecendo nas unidades de ensino Télio Barreto e Raquel Reide em Macaé. Outras quatro cidades também estão interessadas. São elas: Carapebus, Cabo Frio, Itaburaí e Petrópolis.

Encontro dos professores e coordenadores do projeto e a direção da escola Constantino Fernandes em Campos

Junior Aguiar

Jornalista, formado pela Universidade Católica de Pernambuco | Produtor de conteúdo web, analista, estrategista e entusiasta em comunicação.

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