Com a integração dos novos sistemas de produção do Pre´-sal, o Brasil agora produz petróleo de API leve e médio, mas o que falta para à alta suficiência nacional?
O petróleo produzido no Brasil é do tipo pesado”. Esta afirmação, que ainda se ouve e escrevem por ai não é mais verdadeira. Hoje, a produção nacional de petróleo contempla 80% de óleo grau API médio e leve. Lula e Sapinhoá, os maiores campos produtores do Brasil da atualidade, produzem um óleo leve de alta qualidade, com baixo teor de enxofre, muito apreciado no mercado. Podemos dizer que eles são nosso petróleo “filé mignon”.
Por que misturar nosso óleo pesado com outros?
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O petróleo do campo de Peregrino por exemplo, só pode ser usado junto com um mix de petróleos para refino porque há poucas refinarias preparadas para óleo pesado no Brasil e a mistura é a forma mais viável para destilação. A Equinor leva para Roterdã o petróleo em num Aframax com aquecimento nos tanques e faz blend com outros óleos, assim como tantas outras operadoras que produzem em ativos nacionais.
Se o petróleo é leve e somos o 9º maior produtor, o que falta para o Brasil seja autossuficiente?
Já somos autossuficientes em óleo. Só não somos em derivados porque nos falta capacidade de refino.
Se o nosso Petróleo tem baixa concentração de enxofre, por que a RNEST tem como seu marco diferencial a unidade SNOx, que é Abatimento de Enxofre?
Mesmo que a Rnest utilizasse óleo leve, o que não é o caso, é necessário ter sistema de abatimento de enxofre das emissões. Baixa concentração não quer dizer isento, requer tratamento.
A produção de óleo pesado de Marlim e Albacora, que outrora foram relevantes, está reduzindo ao longo dos anos, o que é normal para campos maduros como eles são.
Por Marcelo Gauto – Especialista em Petróleo, Gás e Energia. Os questionamentos foram feitos por profissionais da área.
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