“O petróleo Brent cai para menos de US$ 74, nível mais baixo em 5 meses. Queda de 3% afeta Petrobras.”
O mercado petrolífero enfrenta um cenário de incertezas em relação a novos cortes da Opep+ e projeção de desequilíbrio entre oferta e demanda em 2024, afetando a cotação do petróleo. O petróleo Brent atingiu nesta terça (12) o menor nível em cinco meses, cotado a menos de US$ 74, causando impacto nas empresas do setor, como Petrobras (PETR3;PETR4) e demais petroleiras da bolsa. A commodity, que chegou a bater quase US$ 100 em setembro, é afetada hoje por uma previsão de excesso de oferta de petróleo no ano que vem, além de uma projeção de queda na demanda por combustíveis. Mesmo os cortes de produção pela Opep+ não foram suficientes até agora para amenizar a queda do preço do barril. Segundo Jim Ritterbusch, presidente da Ritterbusch and Associates LLC, em entrevista à Reuters, os países que participam do grupo têm visto suas receitas de venda com os volumes menores produzidos, o que tem gerado ceticismo no mercado sobre anúncios de novos cortes.
A cotação do barril Brent em queda puxa para baixo as ações das petroleiras, incluindo a blue chip da bolsa Petrobras. A ação preferencial da companhia recuava 0,90% na tarde desta terça e 4,57% no mês. Com o cenário de incertezas em relação ao petróleo e a possível desequilíbrio entre oferta e demanda em 2024, as petroleiras enfrentam um período desafiador. Já Prio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3) caíam 1,07% e 2,26%, respectivamente. Petrorecôncavo (RECV3) estendia a queda a 2,35%. A distribuidora de combustíveis Vibra (VBBR3) caía 2,86%.
Petróleo: Previsão de Desaceleração da Demanda em Meio a Projeção de Excesso de Oferta
Após as recentes projeções de queda na demanda por combustíveis, o mercado de petróleo tem enfrentado preocupações com o excesso de oferta. As previsões indicam um possível desequilíbrio entre a oferta e a demanda, o que tem levado os principais produtores a considerarem cortes na produção de barris.
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O petróleo, considerado uma importante commodity, tem sido afetado pelas projeções de queda na demanda por combustíveis, principalmente devido aos impactos da pandemia e às incertezas econômicas globais. Analistas alertam que o excesso de oferta pode gerar pressão adicional sobre os preços do petróleo, prejudicando a recuperação do mercado.
A projeção de desequilíbrio entre oferta e demanda tem levado os países produtores a considerarem medidas para controlar a produção e evitar uma situação de excesso de petróleo no mercado. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e seus aliados, como a Rússia, estão monitorando de perto a situação e discutindo a possibilidade de novos cortes na produção.
Diante da incerteza e das projeções de queda na demanda por combustíveis, o mercado de petróleo tem enfrentado volatilidade, com os preços oscilando em resposta às notícias e aos dados econômicos. A expectativa é de que a produção de petróleo continue sendo um tema central nas discussões entre os países produtores nos próximos meses, à medida que buscam equilibrar a oferta com a demanda e estabilizar os preços da commodity.
Fonte: MoneyTimes