O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou o Plano de Outorgas da Transmissão de Energia Elétrica 2025, que define obras, linhas e subestações estratégicas em diversas regiões do Brasil
A Transmissão de Energia Elétrica 2025 é peça-chave para garantir que o Brasil avance na segurança energética e acompanhe o crescimento do consumo, segundo uma matéria publicada.
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou o Plano de Outorgas de Transmissão, estabelecendo obras estruturantes em linhas, subestações e reforços do sistema.
Com horizonte de seis anos, o documento orienta a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre autorizações e leilões que definirão os novos investimentos.
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A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tiveram papel essencial nos estudos técnicos.
Entre os destaques estão soluções para Acre, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O plano amplia a margem de conexão de fontes renováveis, prevê a construção de mais de mil quilômetros de linhas e reforça a resiliência diante das mudanças climáticas.
Investimentos em infraestrutura energética
O Plano de Outorgas da Transmissão de Energia Elétrica 2025 traz investimentos robustos em infraestrutura energética.
Só no Mato Grosso do Sul, estão previstos dois novos pátios de 500 kV nas subestações Rio Brilhante e Chapadão, somando 3.600 MVA em capacidade de transformação.
Além disso, serão construídos 860 km de linhas de transmissão em 500 kV, reforçando a rede básica da região.
Em Goiás, a nova subestação Matrinchã 2, de 230/138 kV, acompanhada de 291 km de linhas de transmissão, garantirá energia de qualidade para Barro Alto, Matrinchã e Firminópolis.
Esse conjunto de obras demonstra como o planejamento fortalece o escoamento da geração elétrica e prepara o país para um consumo em constante crescimento.
Conexão com geração renovável
A expansão prevista na Transmissão de Energia Elétrica 2025 aumenta a integração de fontes de geração renovável ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
No Mato Grosso do Sul, os estudos indicam que os novos pátios e linhas de 500 kV são fundamentais para receber projetos de energia solar e eólica em desenvolvimento.
Já na região Sudeste, a construção da linha Santos Dumont 2 – Leopoldina 2 em 500 kV reduzirá sobrecargas e abrirá espaço para novas conexões.
No estado de São Paulo, o destaque é a subestação Santana 500/345 kV, necessária para sustentar o crescimento do mercado e atender demandas estratégicas, como grandes data centers.
Esse avanço fortalece a inserção de energias limpas e diversificadas, tornando o sistema mais moderno e preparado.
Linhas de transmissão e modernização do sistema
O conjunto de obras do plano da Transmissão de Energia Elétrica 2025 contempla milhares de quilômetros de linhas que modernizam a malha existente.
No Sul do país, os relatórios técnicos da EPE preveem reforços em 525 kV e 230 kV, com destaque para a SE Iguaçu 525/230 kV no Paraná e a SE Boa Vista do Buricá 2 no Rio Grande do Sul.
Em Minas Gerais, a região de Belo Horizonte receberá novos corredores de transmissão para eliminar sobrecargas e garantir a estabilidade da rede de 345 kV.
Esses investimentos estruturais consolidam uma rede mais robusta, capaz de atender à crescente demanda populacional e industrial, além de ampliar os limites de importação e exportação de energia entre estados estratégicos.
Crescimento econômico e desenvolvimento regional
Os impactos do plano de Transmissão de Energia Elétrica 2025 vão além do setor elétrico, estimulando o crescimento econômico e o desenvolvimento regional.
No Acre e em Rondônia, a expansão praticamente dobrará os limites de importação e exportação de energia, aumentando a resiliência diante de eventos climáticos.
Essas melhorias fortalecem o suprimento para consumidores residenciais e industriais, além de atrair novos empreendimentos.
No Centro-Oeste, a modernização da rede cria condições para expansão agroindustrial. No Sudeste, garante a continuidade da atividade econômica de alta demanda, como data centers.
E no Sul, amplia a confiabilidade para indústrias e serviços. O planejamento publicado pelo MME orienta a Aneel na execução das obras por meio de leilões e autorizações.