O ministro Paulo Guedes defendeu a abertura do mercado de Petróleo pelo bem da concorrência e que privatizações dependem do congresso
O ministro da economia, Paulo Guedes, falou sobre o programa de desinvestimentos do governo do presidente Bolsonaro, ele reforçou a intenção da atual equipe de governo, não só na indústria do Petróleo. Em combate ao desemprego, governo quer liberar R$ 65 bi e qualificar desempregados.
“Eu quero privatizar todas as empresas estatais. A decisão é do Congresso”, afirmou Guedes em entrevista ao Valor.
Embora a venda das estatais não tenha sido liberada pelo STF, só foi liberada a venda das subsidiárias, o montante que se espera arrecadar ajudarão ao governo a colocar as contas em dia.
Paulo Guedes tem o total apoio do presidente Bolsonaro, “O presidente está conosco na privatização. Todos os dias ele cobra: “Poxa Salim, tem que vender uma por semana! Está demorando muito!”, diz ele ao Salim Mattar, secretário de Desestatização e Desinvestimento”.
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Outra discussão importante é a que envolve a redistribuição de recursos do pré-sal, na opinião do ministro as reformas vão destravar investimentos na área do petróleo e gerar recursos para atendimento às demandas dos estados.
“O cálculo das nossas reservas só do pré-sal está bem acima de US$ 500 bilhões. Naturalmente isso vai ser de quem explorar, mas vai ter royalties, cessão onerosa, impostos, muita coisa que vem por aí”
O ministro completou: ”Ao mesmo tempo vão vir os investimentos em infraestrutura, vai vir um choque de energia barata, vamos derrubar o preço do gás em torno de 30% a 40% nos próximos dois anos, então vem muita coisa boa pela frente”.
Por fim Paulo Guedes defendeu que esse processo vai ser acelerado com a abertura do mercado. “Ao invés de ter uma empresa de petróleo, por exemplo, teremos várias”.
Venda da Eletrobras
R$ 16,2 bilhões são as expectativas de arrecadação com a privatização da Eletrobras anunciadas pelo Governo. O valor incluído na proposta de Orçamento do próximo ano, encaminhada ao Congresso Nacional nesta sexta-feira, 30, foi atualizado; antes, a receita prevista pelo governo era de R$ 12 bilhões.
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