Com a atualização do ranking, o Atlas e o Fênix, também da Petrobras, são os dois maiores supercomputadores da América Latina
A fim de ter uma empresa totalmente digitalizada, para acelerar o tempo de produção, Petrobras usa um novo supercomputador para otimizar atividades de exploração e produção de óleo de gás. Petrobras e Açú Petróleo assinam contrato que pode dobrar escoamento no Porto do Açú
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Cerca de 1,5 milhão de smartphones ou de 40 mil laptops de última geração. A capacidade de processamento do supercomputador Atlas equivale a desses aparelhos somados.
Em operação desde abril, no Centro de Processamento e Tratamento de Informação (CPTI), no Rio de Janeiro (RJ), o Atlas ocupa a 57ª posição em capacidade de processamento da lista da Top500.org, divulgada na segunda-feira (22/06). O supercomputador é o mais bem colocado de toda a América Latina no ranking mundial de computadores de alto desempenho.
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Antes disso, na lista divulgada em junho do ano passado, o supercomputador Fênix, também da Petrobras, ocupava o posto. Ele passou por uma atualização este ano e hoje figura como o segundo mais poderoso da América Latina, na posição 83 da lista.
De acordo com a Petrobras, Atlas e Fênix fazem parte de um time de diversos supercomputadores que desempenham diferentes funções na companhia. Os dois computadores de alto desempenho – ou HPC, na sigla em inglês – são responsáveis pelo processamento de dados geofísicos gerados durante as atividades de exploração e de desenvolvimento da produção de óleo de gás. Juntos eles têm a capacidade de processamento equivalente à de 2,5 milhões de smartphones ou 67 mil laptops novos.
Tanto poder de processamento é necessário para criar as imagens representativas da geologia abaixo do fundo do mar, onde estão as camadas de sal e, é claro, os reservatórios de petróleo.
As imagens sísmicas, fundamentais para as descobertas de óleo e gás, cobrem centenas de quilômetros quadrados e chegam a milhares de metros de profundidade. Por isso os algoritmos que as processam envolvem equações matemáticas complexas, com um volume imenso de dados, gerando imagens que geólogos e geofísicos possam interpretar.
O volume de dados referente a um único projeto sísmico pode chegar a ter dezenas de terabytes, mais que a capacidade dos HDs de um computador de mesa atual.
O investimento em HPC diminui os custos com esse tipo de processamento. Além disso, com os supercomputadores dedicados é possível utilizar algoritmos especiais desenvolvidos pela Petrobras, trazendo um diferencial competitivo capaz de aumentar a eficiência das atividades exploratórias.
Petrobras reforça investimento em computadores de alto desempenho
Desde 2018, a Petrobras reforçou o investimento em computadores de alto desempenho. Este ano, a companhia passou a contar também com o Atlas e o Guaricema – dedicado à simulação de dados gerados nos reservatórios de óleo e gás.
Como resultado desse investimento houve redução significativa no tempo de processamento de dados geofísicos nas áreas geológicas de interesse da companhia e a aplicação de algoritmos complexos, de última geração.
Este processamento mais rápido e com algoritmos mais eficientes reduzirá riscos e antecipará decisões, elevando o retorno econômico dos projetos de E&P.
Por isso a chegada do Atlas e a melhoria do Fênix contribuirão para melhores decisões técnicas, já que as imagens geradas abaixo do fundo do mar terão melhor definição e estarão disponíveis em menos tempo.