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Petrobras rompe parte do fornecimento de gasolina de aviação após teste em seu centro de pesquisas

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 12/07/2020 às 21:46
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O motivo do rompimento de um lote do combustível deve-se a testes realizados no produto importado

A Petrobrás decidiu, preventivamente, interromper o fornecimento de um lote de gasolina de aviação importada após testes realizados em seu centro de pesquisas (Cenpes). A empresa informou que, apesar de atender aos requisitos de qualidade da ANP, o lote apresentava conteúdo aromático diferente do lote importado.

Confira ainda:

A ANP e a ANAC decidiram promover trabalho conjunto para apurar as denúncias sobre a qualidade da gasolina de aviação que está sendo utilizada no país. As duas agências também pediram informações mais detalhadas à associação de pilotos responsável pelas denúncias.

Segundo a estatal, estão sendo feitos estudos que abordam a hipótese da variação da composição química ter impactado os materiais de vedação e revestimento de tanques de combustíveis de aeronaves de pequeno porte.

A empresa reforça que ainda não há um diagnóstico completo que permita assegurar a relação de causa e efeito, o que requer um rastreamento em todo o território nacional. Mesmo assim, a companhia preventivamente decidiu interromper o fornecimento desse lote de combustível.

Em adicional, a empresa informou que todos os lotes importados estão dentro dos parâmetros exigidos pela ANP e que dispõe de produto importado para comercialização imediata, mantendo-se, desta forma, o fornecimento de produto ao mercado.

“A companhia reitera que todos os produtos que comercializa seguem padrões internacionais. A gasolina de aviação comercializada é previamente testada para garantir o atendimento às especificações do órgão regulador. A companhia seguirá cooperando com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e ANP. A Petrobrás importa gasolina de aviação, a partir do Golfo do México, de grandes empresas norte americanas desde 2018, quando a unidade que produzia o combustível, na Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão, foi paralisada. A reforma da planta produtora sofreu atraso devido à interrupção das obras causada pela pandemia de Covid-19, mas a previsão é que a produção seja reiniciada em outubro de 2020.”

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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