O motivo do rompimento de um lote do combustível deve-se a testes realizados no produto importado
A Petrobrás decidiu, preventivamente, interromper o fornecimento de um lote de gasolina de aviação importada após testes realizados em seu centro de pesquisas (Cenpes). A empresa informou que, apesar de atender aos requisitos de qualidade da ANP, o lote apresentava conteúdo aromático diferente do lote importado.
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A ANP e a ANAC decidiram promover trabalho conjunto para apurar as denúncias sobre a qualidade da gasolina de aviação que está sendo utilizada no país. As duas agências também pediram informações mais detalhadas à associação de pilotos responsável pelas denúncias.
Segundo a estatal, estão sendo feitos estudos que abordam a hipótese da variação da composição química ter impactado os materiais de vedação e revestimento de tanques de combustíveis de aeronaves de pequeno porte.
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A empresa reforça que ainda não há um diagnóstico completo que permita assegurar a relação de causa e efeito, o que requer um rastreamento em todo o território nacional. Mesmo assim, a companhia preventivamente decidiu interromper o fornecimento desse lote de combustível.
Em adicional, a empresa informou que todos os lotes importados estão dentro dos parâmetros exigidos pela ANP e que dispõe de produto importado para comercialização imediata, mantendo-se, desta forma, o fornecimento de produto ao mercado.
“A companhia reitera que todos os produtos que comercializa seguem padrões internacionais. A gasolina de aviação comercializada é previamente testada para garantir o atendimento às especificações do órgão regulador. A companhia seguirá cooperando com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e ANP. A Petrobrás importa gasolina de aviação, a partir do Golfo do México, de grandes empresas norte americanas desde 2018, quando a unidade que produzia o combustível, na Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão, foi paralisada. A reforma da planta produtora sofreu atraso devido à interrupção das obras causada pela pandemia de Covid-19, mas a previsão é que a produção seja reiniciada em outubro de 2020.”