Atualmente, a Petrobras detém 90% de participação do campo de Búzios. Os outros 10% são divididos entre a CNODC e a CNOOC
A Petrobras recebeu ontem, 24 de agosto, o pagamento à vista no valor de US$ 2,9 bilhões referente às obrigações das parceiras CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda (CNODC) e CNOOC Petroleum Brasil (CNOOC) no acordo de coparticipação no campo de Búzios, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. Atualmente, a Petrobras possui 90% dos direitos de exploração e produção do volume excedente da Cessão Onerosa em parceria com a CNODC (5%) e a CNOOC (5%). Veja ainda esta notícia: Petrobras fecha contrato com a SBM Offshore para afretamento e prestação de serviços do FPSO Mero 4, que será instalado no pré-sal, na Bacia de Santos
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O acordo entre a Petrobras e as empresas chinesas
A Petrobras afirma que, com o pagamento, emitirá o certificado de adimplência para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O acordo estará vigente a partir de 1º de setembro, e a CNODC e a CNOOC terão até 30 dias corridos para optarem pela compra de parcela adicional de 5%, cada uma, no contrato de partilha de produção do excedente da cessão onerosa.
“Com esse pagamento, a Petrobras emitirá o certificado de adimplência para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), visando atender à última condição precedente exigida pelo Acordo, o qual estará vigente a partir de 01/09/2021”, lê-se no comunicado emitido pela Petrobras.
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Outros projetos no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos
A partir de 1º de setembro, CNODC e CNOOC terão até 30 dias para decidirem se querem adquirir uma parcela adicional de 5% cada. O acordo da Petrobras com as companhias chinesas faz parte de um plano de desenvolvimento do campo. O objetivo é a instalação de 12 unidades de exploração até o final da década. Ao término da fase de desenvolvimento, a Petrobras espera que o campo de Búzios produza mais de 2 milhões de barris de óleo equivalente por dia.
O campo de Búzios, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, é considerado pela estatal como o maior campo de petróleo em águas profundas do mundo. Com área de 850 km quadrados, o campo pode produzir, em média, mais de 50.000 barris de óleo por dia.
Confira ainda esta notícia: FPSO Carioca, afretado pela Petrobras, inicia produção de óleo e gás no campo de Sépia, no pré-sal da Bacia de Santos
A Petrobras iniciou nesta segunda-feira (23/08), a produção de petróleo e gás natural do FPSO Carioca, primeiro sistema de produção definitivo instalado no campo de Sépia, no pré-sal da Bacia de Santos. Com essa unidade, a Petrobras soma 22 plataformas em produção no pré-sal, que juntas já respondem por 70% da produção total da companhia.
A plataforma, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás), está localizada a aproximadamente 200 km da costa do estado do Rio de Janeiro, em profundidade de água de 2.200 metros. Com capacidade para processar diariamente até 180 mil barris de óleo e comprimir até 6 milhões de m³ de gás natural, o FPSO Carioca, unidade afretada junto à Modec, contribuirá para o crescimento previsto da produção da Petrobras.
O projeto prevê a interligação de sete poços produtores e quatro poços injetores ao FPSO. O escoamento da produção de petróleo será feito por navios aliviadores, enquanto a produção de gás será escoada pelas rotas de gasodutos do pré-sal. Alinhado ao compromisso da Petrobras de redução de 32% na intensidade de carbono na área de Exploração e Produção até 2025, com investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento, o projeto também conta com sistema de remoção de CO2 presente no gás produzido e de reinjeção na jazida, reduzindo o lançamento de dióxido de carbono na atmosfera e melhorando a recuperação de óleo.