Com os acordos, a Petrobras passa a ter participação de 67,2% na jazida compartilhada de Lula, 89,3% em Atapu e 97,6% em Sépia.
A Petrobras informou ontem (13), em comunicado que assinou acordos de equalização de gastos e volumes (AEGV) com as empresas consorciadas nas jazidas compartilhadas de Lula, Atapu e Sépia, no Rio de Janeiro. Petrobras põe à venda quatro usinas termoelétricas a óleo
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Em decorrência do processo de equalização nas jazidas, a Petrobras pagará às demais consorciadas e suas afiliadas o montante líquido aproximado de 472 milhões de dólares, ainda sujeito a atualização de taxa de câmbio e financeira até a data de liquidação, o que ocorrerá no segundo trimestre de 2020.
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O acordo acontece após, no ano passado, terem sido aprovados os acordos de individualização da produção (AIP) das jazidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A unitização é necessária quando uma jazida de petróleo descoberta ultrapassa os limites do contrato para outra área, que pode pertencer ao governo ou então estar contratada por outro consórcio.
A aprovação dos AIPs pela Agência resultou na “definição das participações proporcionais de cada uma das empresas nas jazidas compartilhadas, o que requer um reequilíbrio entre receitas e gastos incorridos por cada parte desde o início dos contratos de concessão e cessão onerosa”, disse a estatal em cominicado.
Com os acordos, a estatal passa a ter participação de 67,2% na jazida compartilhada de Lula, 89,3% em Atapu e 97,6% em Sépia.
A jazida compartilhada de Lula ocupa área contratada 100% pela Petrobras, outra região pertencente a Petrobras, Shell e Petrogal (da Galp ), além de área não licitada, que pertence à União.
Já a jazida de Atapu está em área contratada por um consórcio Petrobras, Shell, Total e Petrogal, outra área 100% da Petrobras e uma região também não contratada pela União.
No caso de Sépia, a jazida compartilhada está presente em contrato apenas da Petrobras e em outro que pertence a consórcio entre Petrobras e Petrogal.