A decisão da Petrobras sobre as plataformas pode gerar um grande impacto para geração de empregos e renda no país
Esta semana a Petrobras anunciou que não deve mais construir as plataformas P-78 e P-79 em território brasileiro, com o intuito de levar o projeto ao continente asiático, que ficará responsável por disponibilizar área para a construção das plataformas. A decisão trouxe um grande impacto para o Brasil, que já contava com essa construção, que ocasionaria geração de emprego e renda para o país, que se encontra com alto índice de desemprego, mesmo antes da pandemia da Covid-19.
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Petrobras recua e beneficia países asiáticos com plataformas
Essas plataformas seriam construídas em Búzios, no Estado do Rio de Janeiro, podendo gerar cerca de 8 mil empregos diretos e 80 mil empregos indiretos. Como o estado se encontra em grave crise econômica, a Petrobras decidiu recuar na decisão e presentear os países asiáticos com este projeto, mesmo que as obras em Búzios já estivessem em andamento. É possível que a Petrobras mude de ideia, mas por enquanto, o projeto segue para a Ásia.
”Tive uma conversa com o presidente da Petrobras [Roberto Castello Branco]. Ele foi claro: ‘Vou comprar onde tiver de comprar com preço mais baixo”’, declarou Sérgio Bacci, vice-presidente do Sindicato da Indústria Naval.
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Sem desenvolvimento para o Brasil
Durante a gestão de Roberto Castello Branco na Petrobras, foi retirado o compromisso de políticas públicas que favorecia o desenvolvimento do País. Atualmente, a Petrobras não opera em favor do Brasil, agindo literalmente como uma empresa privada, apenas operante no país, em favor de si mesmo.
Devido à dificuldade de produzir igual ou ao menos similar à Ásia, por questões financeiras, o Brasil não consegue ter uma regularidade quando o assunto é prazo de entrega das encomendas, o que iria ocasionar a diminuição dos custos de produção.
Bacci diz que o liberalismo imposto por Paulo Guedes, atual Ministro da Economia do governo bolsonarista, trouxe neutralidade a qualquer tipo de obstrução ao desmonte do setor como forma de estratégia, já que o Brasil é dono de um dos mais altos volumes de reservas pré-sal e nem a Federação das Indústrias do Estado do RJ (Firjan) ou a bancada fluminense no Congresso Nacional conseguiram mudar essa questão.