Petrobrás prevê investir US$ 27 bilhões no pré-sal e US$ 20 bilhões no pós-sal, nos próximos cinco anos. Com plano para vender a BR Distribuidora e redução de despesas e caixa, a estatal vem se reestruturando para focar na extração de petróleo.
A petroleira deve ter mais 11 sistemas de produção no período, sendo sete no pré-sal. “Nossa agenda está baseada em exploração, foco no pré-sal e transformação digital”, disse Rudimar Lorenzatto, diretor da estatal. A empresa deverá ter 62 poços de exploração offshore entre 2020 e 2023. Segundo ele, a Petrobrás está se preparando para o aumento de 20% no consumo global de energia nos próximos 20 anos.
Petrobras desperta
Uma das principais petrolíferas do mundo e a maior empresa da América Latina, a Petrobras voltou a lucrar após quatro anos de prejuízos, perda de valor, aumento da dívida e envolvimento no maior escândalo de corrupção do país, investigado pela operação Lava Jato. A empresa lucrou R$ 25,78 bilhões em 2018, o melhor resultado desde 2011, quando ganhou R$ 33,31 bilhões.
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O novo ímpeto do processo de reestruturação da companhia neste ano está fazendo as más notícias de curto prazo perderem importância. Com as medidas para cortar despesas e reforçar o caixa, o banco de investimentos Itaú BBA estima que o endividamento da empresa recue 26%, para 219,8 milhões de reais, entre 2018 e 2021. Mais leve, a Petrobras pode buscar novas oportunidades e se concentrar em aprimorar o seu negócio principal, que é a extração de petróleo, aumentando a rentabilidade para o investidor.
É uma volta por cima quando se considera a situação da empresa há quatro anos, em abril de 2015. Na época, a Petrobras finalmente anunciava, com cinco meses de atraso, o resultado de 2014: um prejuízo de R$ 21,58 bilhões, incluindo uma perda calculada de R$ 6,2 bilhões com corrupção. Era o primeiro resultado negativo desde 1991.
Agora, a Petrobras se prepara para aumentar a produção, reduzir custos e investir US$ 82,7 bilhões (cerca de R$ 330,36 bilhões) até 2023. Estimativas da companhia mostram um crescimento da produção de pelo menos 6,47% este ano.
Por outro lado, precisa lidar com as críticas à sua política de preços de combustíveis, que teve papel central nas polêmicas sobre aumentos do diesel e da gasolina.
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