Antecipação da declaração de comercialidade de Moita Bonita, na bacia de Sergipe, está alinhado ao planejamento do governo de aumento na produção de gás
A aprovação, ontem (04/07), pela ANP, da inclusão de um novo poço no plano de avaliação de descoberta (PAD) de Moita Bonita e da mudança do prazo para 1º de dezembro deste ano, confirma o pensamento da estatal de antecipar ao máximo a produção da bacia de Sergipe depois que a Petrobras anunciou, recentemente sua maior descoberta de gás, desde que foi anunciado as ricas reservas do Pré-sal, em 2006.
Com a adoção das medidas a Petrobras quer antecipar a declaração de comercialidade do prospecto de Moita Bonita, em águas profundas de Sergipe.
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Grandiosidade da descoberta
Paralelamente a Petrobras busca por um sócio para desenvolver o projeto da bacia Sergipe / Alagoas, onde estima-se a necessidade de dois FPSOs na região, o primeiro será instalado em 2023, e terá a capacidade de 8,5 milhões de m³/dia de capacidade de compressão de gás natural e processamento de 180 mil barris/dia.
Essa grandiosidade do FPSO só é comparada aos grandes FPSOs do pré-sal de Santos, em um estado que produz menos de 1,8 milhão de m³/dia.
Enquanto isso a Petrobras continua com alta atividade offshore na bacia de Sergipe, as perfurações estão á cargo do navio-sonda Petrobrás 10000, que é operada pela Transocean.
A Petroleira brasileira está vendendo 35% de sua participação na área, que é de 75%, pois o ativo constava do plano de desinvestimento da Petrobras, desde maio do ano passado.
Moita Bonita está entre os seis campos descobertos em águas profundas na Bacia de Sergipe, as outras são: Cumbe, Barra, Muriú, Farfan e Poço Verde.
As declarações de comercialidade, segundo o planejamento da estatal brasileira, antes de serem antecipadas, começariam no segundo semestre de 2020.