Petrobras constata alta produtividade em Júpiter, mas diz que área situada no pré-sal da Bacia de Santos exige tecnologias inovadoras para produção comercial
A Petrobras concluiu os testes de formação em uma área de exploração do pré-sal chamada Júpiter, situada na bacia de Santos, segundo informado pela Reuters nesta sexta-feira (04/09). Os resultados confirmaram o potencial de “excelente produtividade” do ativo, já que o campo contém petróleo de “alto valor agregado”.
Leia também
- Petrobras estende contrato com a Subsea 7 para 3 navios PLSV em operação
- Total deve iniciar novamente projetos de perfuração de poços de petróleo e gás no Amazonas, após pendências com o Ibama
- Porto de Macaé é autorizado a receber embarcações de grande porte da Petrobras
De acordo com a Petrobras, os testes de formação realizados foram reponsáveis por analisar os reservatórios carbonáticos do pré-sal no poço Apollonia (3-BRSA-1246-RJS), situado a cerca 295 km da costa do Rio de Janeiro, em uma lâmina d’água de 2.183 metros.
Segundo a estatal, os resultados obtidos confirmam a excelente produtividade do poço, presença de óleo condensado de altíssimo valor agregado, bem como elevadas vazões.
- É oficial: a Novonor decidiu mexer suas peças no tabuleiro petroquímico e traz ninguém menos que o ex-Ocyan para assumir o comando da Braskem
- PetroReconcavo surpreende o mercado com mega investimento de R$ 340 milhões em nova planta de gás natural na Bahia — Capacidade promete revolucionar o setor energético do Nordeste!
- Washington em alerta! Exportações de petróleo da Rússia para o Brasil explodem para o surpreendente valor de R$ 40,3 bilhões em 2024,
- Petrobras suspende operações do FPSO Cidade de Santos: milhões perdidos e impacto na produção de petróleo e gás no Brasil!
Alta razão gás-óleo e elevado teor de CO2 no ativo exige aplicação de inovações tecnológicas da Petrobras para a sua produção comercial
Apesar da alta produtividade constatada no ativo do pré-sal da Bacia de Santos, será necessário desenvolvimento de técnicas modernas para declarar a comercialidade, uma vez que a região apresenta alta razão gás-óleo e elevado teor de CO2, exigindo aplicação de tecnologias inovadoras para a sua produção comercial.
Por isso, a Petrobras irá usar amostras obtidas com os testes para validar uma tecnologia HISEP (High Pressure Separation, ou separação em alta pressão), desenvolvida e patenteada pela própria estatal.
Segundo a Petrobras, o HISEP tem o potencial de viabilizar o projeto piloto de desenvolvimento da produção do campo de Júpiter, assim como outros projetos com razão gás-óleo e teor de CO2 elevados, possibilitando abertura exploratória para oportunidades do portfólio de águas profundas e ultra-profundas do pré-sal.
Sobre o campo de Júpiter, no pré-sal da bacia de Santos
A Petrobras é operadora da área, a qual detém 80% de participação, sendo os 20% restantes pentencente à Petrogal Brasil. O campo de Júpiter pertence à concessão BM-S-24, no pré-sal da Bacia de Santos.
O volume recuperável total estimado para este campo é de 130 milhões de barris de óleo equivalente (boe).