A unidade de fertilizantes Ansa é vizinha da Refinaria Repar, que lhe fornece matéria-prima, onde a Petrobras está em processo de negociação mais avançado
Petrobras anunciou em fato relevante ontem à noite (17/09), a divulgação da oportunidade (teaser) referente à venda da totalidade de suas ações na unidade de fertilizantes Araucária Nitrogenados (Ansa), localizada na Região Metropolitana de Curitiba, no estado do Paraná. Vagas de emprego para atender contratos Petrobras em Macaé para Eletricistas e Técnicos atuarem offshore na UO-Rio e para Engenheiros em parada de manutenção REFAP – RS
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De acordo com o comunicado da Petrobras, a Ansa,no Paraná possui uma unidade industrial de fertilizantes nitrogenados com capacidade de produção de 1.975 toneladas/dia de ureia e 1.303 toneladas/dia de amônia, que encontra-se atualmente hibernada.
A fábrica inaugurada em 1982 e que desde 2013 é uma subsidiária integral da Petrobras, tem capacidade de produzir, a partir do resíduo asfáltico (RASF), 1.303 toneladas por dia de amônia e 1.975 t/dia de ureia, de uso nas indústrias química e de fertilizantes.
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As vendas fazem parte do Plano de Negócios e Gestão 2017-2021 da Petrobras. “Todo o processo seguirá a sistemática para desinvestimentos da Petrobras, documento que está totalmente alinhado aos direcionadores do Tribunal de Contas da União, que detalha os procedimentos para a venda de ativos da companhia”, informou a empresa, por meio de nota.
A petrolífera ressalta ainda que a retomada da produção ou a sua transformação para outro fim será de responsabilidade do futuro comprador.
A Ansa é vizinha da Refinaria Presidente Getúlio Vargas, que lhe fornece matéria-prima, onde a Petrobras também está em processo de negociação mais avançada da Repar, que atraiu a atenção de empresas como Raízen (joint venture entre a Shell com o conglomerado de energia e logística Cosan) e Ultrapar, dona da Rede Ipiranga.
Ação do Congresso contra venda de refinarias da Petrobras será julgada pelo STF a partir de sexta-feira
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar a partir da próxima sexta-feira, uma liminar solicitada em julho pelo Congresso para impedir a venda pela Petrobras de suas refinarias, com a petição citando as unidades de refino da Bahia (RLAM) e do Paraná (Repar)
Segundo o STF, o julgamento ocorrerá no plenário virtual, estendendo-se até o dia 25 de setembro, e deve ter a participação dos 11 ministros. Ao final do mês de julho, Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu parecer favorável à continuidade do processo de venda das refinarias da Petrobras.
A expectativa é que oito refinarias da Petrobras sejam vendidas até o ano que vem, de acordo com o acordo com o Cade. Juntas, as unidades têm 1,1 milhão de capacidade diária de processamento de petróleo, cerca de 50% do parque de refino do país.
A primeira refinaria a ir a mercado, a Rlam, da Bahia, está em negociação exclusiva com o fundo Mubadala, de Abu Dhabi.